sábado, 26 de setembro de 2009

Menino coragem

Um os meus alunos partiu o braço direito ontem, enquanto brincava no recreio. Depois de ter sido levado para uma sala vazia e enquanto esperávamos pela ambulância, eu e outros dois colegas tentávamos acalmá-lo. Entre festas na cabeça, muito colo e mimos ele só me perguntava:

Não me podes pôr o braço direito? O que vai ser da minha vida agora? Como vou escrever?

Achei incrível o sangue-frio daquela criança de 6 anos que depois dos primeiros choros e entre muitas dores, acalmou-se e aguentou-se estoicamente, conseguindo ainda raciocinar sobre as consequências de um braço partido.
Uma lição.

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