Janeiro
É esta a completude dos dias
Quando se reúnem sobre a cidade
Os sossegos da nossa idade já meiga.
São estas as palavras que ficam
Desde o interior do nosso mais antigo nome.
É o inverno aberto de janeiro
Com as árvores despidas e o frio azul,
É o ano que começa no tempo que é nada,
Os bolsos que se enchem de mãos,
As casas que parecem mais juntas.
Por esta altura estarão a nascer
As horas mais felizes das nossas vidas
- bebemos chá escutando o lume
E amanhã será um dia a menos,
Um outro som acrescentando à voz,
Um abraço fechando-se até ao amor.
Vasco Gato, in Um Mover de Mão
gira a sequência :)
ResponderEliminarAcho esta sequência particularmente feliz. Venham outras!
ResponderEliminarDá a impressão que está complicado ajeitar o barrete!
ResponderEliminarGostei da sequência e do poema
ResponderEliminarE o gorro é lindo!
Adoooro boinas :)
ResponderEliminarBeijinho,
olá! Lindas fotos e lindo poema. gostei! beijos e uma boa semana.
ResponderEliminarGostei... sobretudo do gorro...
ResponderEliminarJp