Às vezes não sei bem o que dizer perante certas injustiças. Não sei se me revolte ou se me resigne e volte as costas perante considerações de quem não sabe nada de nada, de quem não conhece os meandros de certos assuntos e nem sequer lhe sinta a ligeira acidez no paladar.
A ignorância é a mais profunda forma de ousadia e afirmação mas também é o melhor indicador de pobreza de espírito que pode existir.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A crise
Incomoda-me a ligeireza com que muitas pessoas falam em crise. Incomoda-me ver essa palavra na boca de tantas pessoas que nunca lhe vão sentir o gosto e incomoda-me que muitos outros a articulem sem saber bem o que isso significa. Dizem que essa coisa começou há mais ou menos dez anos, altura em que eu dava os primeiro passos nisto a que chamamos de "ensino". Ganhava mal mas vivia com o meus pais ne isso permitiu-me poupar o suficiente para dar entrada para a minha casa. Quis o destino e a minha força de vontade que a conseguisse comprar cinco anos depois de começar a trabalhar. Um luxo, dirão muitos. Sim, um luxo, tendo em conta os dias de hoje. Hoje arrependo-me de não ter sido ainda mais poupada, mas não é isso que me faz bater com a cabeça nas paredes. O que lá vai, lá vai e olhar para o passado não me traz um presente melhor.
A crise, essa senhora malfadada, acho que veio abrir os olhos a muitas pessoas mas não àqueles que já sofriam com a época pré-crise. Veio tornar prioritário o que não era antes, veio fazer pensar duas, três e quatro vezes sobre o que queremos comprar e o que podemos comprar; veio tornar as pessoas mais racionais, veio cair sobretudo, naqueles que menos têm e menos caminhos alternativos podem escolher. Veio manter muita gente caladinha, nas suas dificuldades, porque eu ainda acho que os que menos têm são os que menos falam e menos se queixam com tudo isto.
Só espero que a crise não nos faça menos sonhadores e que a racionalidade não se torne absurdamente cruel para aqueles a quem resta sonhar, pensar e lutar para que um dia possam alcançar os seus objectivos.
A crise, essa senhora malfadada, acho que veio abrir os olhos a muitas pessoas mas não àqueles que já sofriam com a época pré-crise. Veio tornar prioritário o que não era antes, veio fazer pensar duas, três e quatro vezes sobre o que queremos comprar e o que podemos comprar; veio tornar as pessoas mais racionais, veio cair sobretudo, naqueles que menos têm e menos caminhos alternativos podem escolher. Veio manter muita gente caladinha, nas suas dificuldades, porque eu ainda acho que os que menos têm são os que menos falam e menos se queixam com tudo isto.
Só espero que a crise não nos faça menos sonhadores e que a racionalidade não se torne absurdamente cruel para aqueles a quem resta sonhar, pensar e lutar para que um dia possam alcançar os seus objectivos.
101 coisas em 1001 dias
Em 2007 decidi participar no projecto 101 coisas em 1001 dias. Desse projecto, cumpri cerca de 60 objectivos, os restantes ficaram para outros 1001 dias. Ora... entretanto algumas coisas mudaram, passaram quatro anos e hoje perguntei a mim própria se os meus objectivos serão os mesmos. Assim, sem ver os outros que escrevi, achei que seria uma boa altura para fazer uma nova lista, quanto mais não seja para pensar no que quero e no que não quero. No que gostaria e no que não gostaria. Portanto, aqui estão os meus 101 objectivos (a curto, médio e longo prazo e por ordem totalmente aleatória) para os próximos 1001 dias ou vá... pelo menos para os próximos três anos que não estive aqui com paciência para fazer contas e ver em que dia calhava o fim do projecto... A lista não fica terminada hoje, vai sendo actualizada.
Resta dizer que esta ideia veio daqui.
Resta dizer que esta ideia veio daqui.
- Fazer geocaching.
- Fazer paintball mais uma vez.
- Fazer o Caminho de Santiago de Compostela, a pé.
- Fazer um curso de fotografia.
- Fazer um curso de socorrismo.
- Andar de balão.
- Fazer rafting.
- Ir a Itália.
- Ir ao México.
- Ir a Nova Iorque.
- Fazer uma tatuagem.
- Fazer um boneco de neve.
- Oferecer aos meus pais uma viagem aos Açores
- [private]
- [private]
- Andar numa montanha russa.
- Aprender a fazer mergulho.
- Ir a uma ópera.
- Comprar uma máquina fotográfica reflex.
- Ter um filho (ou dois).
- Ir ver um jogo de futebol entre o Sporting e o Benfica.
- Visitar Londres, Paris, Praga, Viena, Copenhaga, Berlim, Budapeste e Istambul.
- Voltar a Barcelona.
- Ir a uma casa de fados.
- Beber 1,5 l de água, todos os dias.
- Visitar todos os museus de Lisboa que não conheço.
- Andar no eléctrico 28.
- Almoçar neste restaurante.
- Estar com amigos que já não vejo há muito tempo.
- Inscrever-me como dadora de medula óssea.
- Ler um livro por mês.
- Fazer uma surpresa daquelas, muito, muito grandes!
- Tornar-me mais organizada.
- Passar um dia num SPA.
- Cortar o cabelo... curto.
- Ver os grandes clássicos do cinema.
- Juntar os meus amigos num grande jantar em casa.
- Fazer um curso de italiano.
- Mudar os móveis do escritório.
- Juntar dinheiro para as viagens.
- Comprar menos, mas com mais qualidade.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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