quinta-feira, 31 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Não há título possivel para este post
Acontece que o meu computador foi parar ao chão. Ligado. Acontece que a ele estava ligado o meu disco externo onde guardo (guardava) tudo: fotografias, documentos, tese de mestrado e afins... Acontece que num par de segundos perdi tudo também. Perdi o computador e perdi o meu disco externo. E pronto, o que me custa mais não são as centenas de fichas e trabalhos que tinha guardados de quase doze anos de ensino ou até mesmo o computador que vai parar ao lixo; o que me custa mais são as fotografias, as minhas memórias.
Agora sinto-me assim, como se tivesse que recomeçar tudo outra vez e é estranho.
[E já sei, para a próxima devo ter backups de tudo... ]
Agora sinto-me assim, como se tivesse que recomeçar tudo outra vez e é estranho.
[E já sei, para a próxima devo ter backups de tudo... ]
segunda-feira, 21 de março de 2011
Foi do chocolate
Nem sempre durmo como gostaria. Desta vez são as dores de estômago; esta moínha constante, um mal-estar que me faz levantar e ficar assim, sem saber bem o que fazer.
Tomo uma pastilha e espero.
O chocolate trouxe-me as dores de estômago mas também fez parte de um dos meus (nossos) melhores domingos.
terça-feira, 15 de março de 2011
12 de Março
Vozes megafónicas calam-se e relaxam dando lugar aos intérpretes de um desfecho que não previram e que os confunde. Apontam a ausência de liderança, o espírito mais ou menos caótico da manifestação. Surgem os rótulos, as caricaturas e os candidatos a cabeça. É uma chatice quando as ovelhas se movimentam, mas não o fazem em rebanho sob o comando de pastores. Obriga a ver para lá das instituições, além das ideologias políticas e protagonistas instalados, a ter em conta o público como ele é, não como julgam que é. Obriga à procura de soluções que não as mesmas do costume. Não é para qualquer um. Para muitos será sempre mais fácil derreter um dia de protesto no mundano. Não percebem, talvez, que o 12 de Março foi uma coisa verdadeiramente extraordinária.
Maria N.
in Segunda Língua
Maria N.
in Segunda Língua
sexta-feira, 11 de março de 2011
Há dez dias que tenho trinta e quatro anos
O texto não é meu, nem o poderia escrever. Mas é isto, é isto mesmo que eu tento escrever desde o dia do meu aniversário e não consegui.
Obrigada, Sónia, por escreveres tão bem.
Tenho para mim
que vamos passar a vida intrigados pelas dicotomias. pelas dúvidas que, mesmo com a idade e algumas certezas que nos chegam, nos vão confrontando, ano após ano. tenho para mim que a idade, a pele, as rugas, são apenas um disfarce para emoções que, com os anos, não só não morrem mas, mais ainda, sentem necessidade de nascer uma outra vez. tenho para mim que a idade só nos traz a consciência porque tudo o resto acontecerá, para sempre, da mesma maneira. e por mais assustador que isso seja: ainda bem.
...
Eu sou assim, impulsiva. Faz parte de mim. Acontece que isto de ser professora fez com essa impulsividade ficasse um pouco à margem da minha personalidade. Conto até dez, respiro fundo, falo baixinho, para dentro. Embora esteja num turbilhão de emoções, a maior parte das vezes reajo calmamente e só muito de vez em quando é que o meu lado mais impulsivo vem ao de cima.
Esta turma, particularmente, fez como que me tornasse muito mais ponderada e calma. Ter uma turma com casos tão extremos e complicados, permitiu acima de tudo que o lado menos bom desta minha impulsividade ficasse esquecido na gaveta. Penso duas vezes antes de agir, penso duas vezes antes de falar. Penso nos miúdos, penso em mim e na minha saúde também; penso mais vezes que há coisas que têm de ficar na escola e não têm permissão para entrar em casa.
Lá na escola dizem que estou mais zen, eu cá só acho mesmo que cresci um bocadinho mais*.
[*espero não estar enganada]
Esta turma, particularmente, fez como que me tornasse muito mais ponderada e calma. Ter uma turma com casos tão extremos e complicados, permitiu acima de tudo que o lado menos bom desta minha impulsividade ficasse esquecido na gaveta. Penso duas vezes antes de agir, penso duas vezes antes de falar. Penso nos miúdos, penso em mim e na minha saúde também; penso mais vezes que há coisas que têm de ficar na escola e não têm permissão para entrar em casa.
Lá na escola dizem que estou mais zen, eu cá só acho mesmo que cresci um bocadinho mais*.
[*espero não estar enganada]
quinta-feira, 10 de março de 2011
Internet e afins
Se há algo que me faz realmente impressão é ver fotos por aí sem estarem devidamente identificadas com o link de origem.
sexta-feira, 4 de março de 2011
La piel que habito
Barcelona
Apetece-me voltar a esta cidade. Ver tudo com mais calma, poder parar quando me apetece, reparar nas pessoas, nas lojas, nos edifícios. Não me importar das filas para os museus, não querer saber do tempo que espero na fila de algum restaurante. Barcelona ficou-me no coração quando a visitei há três anos, foi um daquelas amores à primeira vista...
Viajar também é não olhar as horas e eu preciso disso mais do que nunca, mesmo que seja só aqui ao lado, ao país vizinho.
quarta-feira, 2 de março de 2011
...
Ainda não soprei as velas do bolo mas... o desejo secreto que há a pedir, já existe por aqui há algum tempo.
terça-feira, 1 de março de 2011
34
Se há um dia para cada pessoa, este é o meu, 1 de Março.
Estou feliz. Acho mesmo que é o meu aniversário mais feliz desde há alguns anos.
Tenho a minha cara-metade, a minha família, os meus amigos. Tenho saúde e bem-estar. Que mais posso querer? Só mais uma coisa: muitos anos de vida.
Estou feliz. Acho mesmo que é o meu aniversário mais feliz desde há alguns anos.
Tenho a minha cara-metade, a minha família, os meus amigos. Tenho saúde e bem-estar. Que mais posso querer? Só mais uma coisa: muitos anos de vida.
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