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O pior de tudo isto é a pacovice provinciana de um país que, cinco meses e meio após a aprovação da lei, acorda para a realidade como se lhe tivessem decretado de surpresa as novas regras e como se leis como esta - e mais rigorosas que esta - não estivessem em vigor, há anos, noutros países, onde, diz-se, parece que também há casinos, e discotecas, e restaurantes, e cafés, e pubs e, imagine-se, fumadores. E onde, consta, ninguém foi à falência ou se suicidou.
Fernanda Câncio
[aqui o artigo completo]
P.S - Ainda sobre esta questão e principalmente para aqueles que fumam, há este blog.
2 comentários:
É de facto um excerto elucidativo da forma como muita gente vê esta questão da proibição.
Até parece que foi tudo apanhado de surpresa...
Assino o comment acima e o artigo da Fernanda Câncio.
Parece que foi tudo apanhado de surpresa e para além disso, parece que é uma proibição gravíssima.
Não somos nós que estamos sempre a dizer mal de nós próprios e a elogiar os outros países? Então agora vamos começar a fazer como eles, não fumamos em certos lugares e já agora também podíamos deixar de escarrar/cuspir para o chão, mandar papéis, plásticos e afins para o chão, apanhar o cócó do cãozinho do chão, não cortar as unhas nos transportes públicos, etc, etc.
Ouvia no outro dia o Miguel Sousa Tavares muito indignado com esta lei do tabaco, dizia ele que tem todo o direito em fumar... e tem, claro que tem! e as pessoas que estão perto dele têm todo o direito de não fumar... digo eu.
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