1. Perder os meus pais e a minha irmã - não há medo maior que este.
2. Perder a voz - porque sem voz deixo de ser professora.
3. Dentistas - abomino as idas ao dentista. Tremo, fico com suores frios, dores de barriga e chego a não dormir na véspera de uma consulta.
4. Injecções/vacinas/ análises - idem, idem, aspas, aspas. Uma infância onde as injecções de penicilina eram uma constante fez-me ficar assim, com pavor de agulhas.
5. Um acidente grave no recreio com os meus alunos - todos os dias se magoam, partem cabeças, vão com mazelas para casa, pés torcidos, nódoas negras. Espero que nunca passe disso.
6. Morte - Não se explica, tenho medo da morte. Ponto final.
7. Envelhecer na solidão - porque sempre me fez muita confusão ver as pessoas mais velhas sozinhas; porque deve ser uma dor quase insuportável para quem vive assim.
8. Conduzir - tenho carta há 12 anos e poucas vezes peguei num carro. Não gosto e acho que não fui talhada para conduzir. E tenho medo, pois.
9. Perder a(s) memória(s) - também é por isso que escrevo e fotografo.
10. De me perder - um medo de infância. Não saber onde estou, para onde tenho que ir, como lá chegar. Detesto.
6 comentários:
De todos esses medos já escrevi sobre a perda da memória. Acho o mais injusto da vida é partirmos assim, esvaziados da memória...
Gostei de saber alguns dos teus medos, mesmo sabendo já alguns .)
XinXin
É melhor não pensar nessas coisas.
Faz hoje 1 ano que tive o 1º comentário na espuma dos dias - o teu. Gostava que passases por lá mais vezes. Um beijinho.
O 1, o 6 (relativamente à dos outros), o 7, o 8 e o 9 são completamente idênticos em mim. E identificá-los é meio caminho andado para os vencer.
acredito que alguns são partilhados por todos nós ;) , mas que o medo nunca nos impeça de sonhar!
bijinho*
:))
Já não vinha aqui desde Novembro, e sabe bem ler um post teu, ver o blog p trás...os medos fazem parte de nós, e o de conduzir é comum.
beijinhos.
Dos teus medos só te posso ajudar no 3. Tal como tu, esse era um dos meus medos mas encontrei o Dentista perfeito, indolor, coisa que achava impensável mas a verdade é que foi um medo que se perdeu.
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