sábado, 19 de julho de 2008

Quase de férias

Faltam cinco dias para entrar de férias e nem me lembro que este ano, no início de Agosto, até vou para a Tunísia. Começo agora a pensar nos pormenores da viagem, na ida ao deserto, a Tunes, a Cartago, a Sousse, nas manhãs de praia e nos passeios atribulados aos mercados da zona. Quero uma viagem tranquila, mas leio isto e fico apreensiva...

De resto, terei mais do mesmo: a festa na aldeia, as idas à Praia Grande e Praia das Maçãs, as manhãs a dormir mais que o habitual, os filmes, os livros, as arrumações aqui em casa, os passeios por aqui e por ali e ainda um casamento a meio de Agosto que vai conseguir juntar toda a família.
Espero sobretudo ter dias de muito descanso e tempo para pensar e delinear o próximo ano lectivo que não se afigura nada fácil.

[Agradecem-se as sugestões e conselhos relativamente à Tunísia. Façam favor de comentar]

4 comentários:

Alexandre disse...

Se vais sózinha, ou com uma amiga, para um país árabe - mesmo que seja um destino turístico habitual, como a Tunísia, Marrocos ou o Egipto - tens duas únicas opções: ficares encerrada no resort, juntamente com os restantes europeus ocidentais ou cobrires-te dos pés à cabeça, véu, mangas compridas e calças.

Em primeiro lugar, há a noção clara entre os árabes que uma mulher que não ande acompanhada por um homem - marido, irmão ou pai - está à procura de sexo (curiosamente, não andam assim tão longe da verdade: o que as italianas, as russas e as francesas faziam com os egipcios em Hurghada e em Sharm-el-Sheik, no Egipto, faria corar qualquer um - aparentemente o mundo árabe é o que era o Algarve para as nórdicas aqui há duas décadas).

Depois, pela cultura: uma mulher de ombros nus e de calções ou saia curta a passear-se por entre uma turba multa de homens jovens e adolescentes que nunca beijaram ou tocaram uma mulher porque não têm ainda dote para dar a uma promitente noiva - único modo de se ter esse tipo de "contactos", já que a prostituição é algo a que muito poucos têm acesso, por ser escassa e cara - é andar a pedir sarilhos.. portanto, ou é encontrar um rapaz que se associe e que se faça passar por marido ou então é mesmo ficar-se fechada no hotel... é esse o preço a pagar-se pela interculturalidade. :)

morgy disse...

Linda, já lá estive duas vezes, adoro a Tunísia, só tem um senão que é forma como olham para nós, como tentam agarrar-te, o tal elogio, etc.
Olham duma forma, que sinceramente a mim mete-me medo, é como se te estivessem a despir com os olhos e tu sentes isso.
Se vais numa excursão programada, o conselho é manteres-te junto ao resto da excursão, nunca te deixes ficar nem um bocadinho para trás (na primeira vez que fui acabei a ficar um bocadinho para trás porque o "meu" camelo foi o último e desatou a ir tudo para o autocarro, o gajo agarrou-me a mão e não queria largar, fiquei com tanto medo que quase gritei pela minha mamã!). Se forem à aventura, muito, muito cuidado!

Liliana Carvalho Lopes disse...

Nunca fui à Tunísia... Só passei para dizer boas féééééériaaaaaas :)

3Picuinhas disse...

Num país árabe segue os costumes locais.Não é preciso entrar no exagero do céu mas aconselho braços cobertos e túnicas até aos pés.
Estive no Egipto (bem no interior) e também recebi olhares curiosos mas o facto de me ter vestido sempre de uma forma "recatada" levou a que recebesse um tratamento delicado. Uma das melhores formas de passar desapercebida e de ser pouco incomodada é nunca olhar de frente para os homens (é um pouco voltar ao bom velho regime e manter os olhinhos no chão em sinal de obediência). E depois o habitual, não andar desamcompanhada, avisar sempre o hotel para onde se vai e a que horas se tem o regresso previsto, sair sempre com guias recomendados pelo hotel, não entrar em ruas desconhecidas e optar sempre por espaços abertos e bastante frequentados. Ah e já agora, pede ao hotel para guardar o teu passaporte e bilhetes de avião no cofre (pelo sim, pelo não...) e diverte-te!