segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
uma foto por dia 173#
Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.
Bernardo Soares
in Livro do Desassossego
Sonhem, riam, amem(-se) muito e vivam os 366 dias do ano 2008 da melhor forma possível.
Um bom ano a todos!
Só para imaginarem o poder desta lareira...
... estou de blusa de algodão de manga comprida e estou cheia de calor. Até já tenho as faces rosadinhas!
domingo, 30 de dezembro de 2007
Ano novo, telemóvel novo
Depois de cinco anos sem mudar de telemóvel vou começar o ano com este brinquedo novo...
[E só tenho pena que por cá não tenham este...]
[E só tenho pena que por cá não tenham este...]
Post escrito num único take ou como se escreve um post sem parar para pensar
As luzes da árvore piscam. A luz da sala é ténue. O aquecedor está ligado e tenho o computador em cima das pernas. Estou de pijama, um pijama de malha polar e umas pantufas azuis claras oferecidas pelo Natal. Quentes, por sinal. Eu que andava sempre de pés e mãos frios, deixei-me disso este Inverno. Vá-se lá saber porquê...
A televisão está ligada na Fox Life e transmite um filme com o Robin Williams. Não, e não é uma comédia. Falta-me a lenha para a lareira mas sei que o meu pai irá trazê-la amanhã, tal como lhe pedi esta semana. Faz-me falta o calor da lareira. É desse calor que sinto mais falta quando venho da aldeia, desse e do outro, o da família. Gostava tanto de viver perto de todos eles - avós, tios e primos - faltam-me esses laços diários, as conversas com as minhas primas, os ensinamentos dos meus avós, a compreensão dos meus tios. Mas sou uma pessoa citadina e nunca seria capaz de me mudar para lá, com todas as vantagens que daí pudessem advir. Teria uma vida mais calma, mas não seria eu e mais tarde ou mais cedo voltaria. A cidade é o meu bálsamo diário; gosto do seu bulício, gosto de observar as pessoas no comboio, gosto de me sentar no café sozinha com a minha meia de leite (normal) a escaldar-me a garganta e ver as pessoas a entrar e a sair. Gosto de ir ao Bairro alto propositadamente cortar o cabelo, naquele sítio, com a Andreia; gosto do Chá do Carmo e gosto que o empregado me reconheça e me pergunte se vou tomar o mesmo chá de sempre. Gosto de ver as pessoas no Chiado, [já repararam que as pessoas estão cada vez mais bonitas?] Sou citadina e o campo só me faz falta algumas vezes por ano, para descontrair.
Aqui, o tempo anda devagar. Nesta sala, hoje e agora, dou por mim a pensar que há duas ou três coisas que me fazem falta. Mas não estou triste e nem me sinto só. Apesar de tudo, apesar de tudo o que me faz falta, estou bem. Pelo menos hoje é assim... amanhã à noite, logo se vê.
A televisão está ligada na Fox Life e transmite um filme com o Robin Williams. Não, e não é uma comédia. Falta-me a lenha para a lareira mas sei que o meu pai irá trazê-la amanhã, tal como lhe pedi esta semana. Faz-me falta o calor da lareira. É desse calor que sinto mais falta quando venho da aldeia, desse e do outro, o da família. Gostava tanto de viver perto de todos eles - avós, tios e primos - faltam-me esses laços diários, as conversas com as minhas primas, os ensinamentos dos meus avós, a compreensão dos meus tios. Mas sou uma pessoa citadina e nunca seria capaz de me mudar para lá, com todas as vantagens que daí pudessem advir. Teria uma vida mais calma, mas não seria eu e mais tarde ou mais cedo voltaria. A cidade é o meu bálsamo diário; gosto do seu bulício, gosto de observar as pessoas no comboio, gosto de me sentar no café sozinha com a minha meia de leite (normal) a escaldar-me a garganta e ver as pessoas a entrar e a sair. Gosto de ir ao Bairro alto propositadamente cortar o cabelo, naquele sítio, com a Andreia; gosto do Chá do Carmo e gosto que o empregado me reconheça e me pergunte se vou tomar o mesmo chá de sempre. Gosto de ver as pessoas no Chiado, [já repararam que as pessoas estão cada vez mais bonitas?] Sou citadina e o campo só me faz falta algumas vezes por ano, para descontrair.
Aqui, o tempo anda devagar. Nesta sala, hoje e agora, dou por mim a pensar que há duas ou três coisas que me fazem falta. Mas não estou triste e nem me sinto só. Apesar de tudo, apesar de tudo o que me faz falta, estou bem. Pelo menos hoje é assim... amanhã à noite, logo se vê.
sábado, 29 de dezembro de 2007
Em jeito de balanço
Conversava há uns dias com uma amiga e enquanto falávamos em balanços disse-lhe que este ano foi, provavelmente, um dos piores anos da minha vida em termos pessoais mas... terá sido mesmo? Observar e analisar os factos de duas perspectivas diferentes é algo ao qual me tenho vindo a habituar e, sendo assim, talvez não possa dizer o que disse com tanta veemência. Não foi uma perca de tempo; foi o que foi. Um ano onde não imperou a tranquilidade mas também um ano que me deu outras perspectivas. Foi um ano de nervoso miudinho, um ano de sonhos desfeitos, um ano de objectivos reconstruídos, um ano de reviravoltas. E tudo isto não tem de ser necessariamente mau. É que quer queiramos, quer não, há males que vêm por bem.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
...
Ser paciente implica dar mais oportunidades. Vemo-nos perante situações pouco confortáveis, sentimo-nos impelidos a algo mas mesmo assim esperamos. Somos pacientes. Achamos que é preciso dar espaço para que tudo se conjugue de forma quase perfeita e resignamo-nos a esse tempo que não sabemos se será curto ou longo.
O povo diz que quem espera sempre alcança mas também diz que quem espera desespera... Eu digo para acreditarmos naquilo que mais nos convier. E um dia de sol até pode ajudar.
O povo diz que quem espera sempre alcança mas também diz que quem espera desespera... Eu digo para acreditarmos naquilo que mais nos convier. E um dia de sol até pode ajudar.
...
Depois de ter ingerido uma boa dose de feniletilamina, sinto-me outra. Estou com o meu nível de endorfinas nos píncaros e agora sim, já me posso recostar aqui no sofá e ver tudo o que há para ver na tv. Tranquilamente.
[Posso fazer isto sim. Não abusei nestes dois últimos dias. Abuso hoje, ok?]
P.S. - Escrever a estas horas dá nisto.
[Posso fazer isto sim. Não abusei nestes dois últimos dias. Abuso hoje, ok?]
P.S. - Escrever a estas horas dá nisto.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
uma foto por dia 166#
...
[A viagem foi tranquila. Três horas e meia depois, estou noutra casa mas em casa]
A todos vós que me lêem, que me deixam comentários, a todos os que passam aqui por acaso, aos que voltam e àqueles que abriram esta página, hoje, pela primeira vez:
Um feliz Natal!
A todos vós que me lêem, que me deixam comentários, a todos os que passam aqui por acaso, aos que voltam e àqueles que abriram esta página, hoje, pela primeira vez:
Um feliz Natal!
domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
...
Sinto-me uma privilegiada. Já perdi a conta ao número de posts que li a maldizer do Natal, da compra dos presentes, da hipocrisia desta época. Quase todos dizem estar sem espírito natalício e acrescentam que as pessoas se esquecem porque se festeja o Natal. Dizem estar cansados da obrigatoriedade em comprar prendas e acrescentam ainda que muitas das pessoas da família nem sequer merecem uma prenda de lembrança. Claro que estou a generalizar, mas o que acabei de escrever resume a maioria dos posts que tenho lido nos últimos tempos. As pessoas queixam-se do Natal.
Sinceramente, eu gosto desta época. Não me choca a compra de presentes, não me choca o bulício destes últimos dias, não me choca que a minha mãe queira ter a mesa mais bonita de sempre, não me choca que as pessoas tenham vontade em receber presentes e que haja vontade em oferecer. Choca-me que as pessoas digam que há uma febre consumista mas que não deixem de comprar presentes, que digam que não gostam de receber mas que no fundo, estejam à espera de qualquer coisa na noite de Natal. Sejam coerentes, então. Se para alguns o Natal é consumismo, então, não comprem nada a ninguém. [Mas fica mal, não é..?]
Eu assumo: gosto de receber e de oferecer presentes. Assumo: não ofereci presentes aos meus amigos porque não posso, mas gostaria de o ter feito.
Sou uma privilegiada porque gosto desta época mas também porque tenho uma família unida. Uma família que se junta sempre que pode, que vive o Natal como um dia especial, um dia para estarmos juntos, sem falsidades, sem cinismos mas com muito amor. Pode ser sorte, não sei, mas sinto-me feliz por ter um Natal assim.
Sinceramente, eu gosto desta época. Não me choca a compra de presentes, não me choca o bulício destes últimos dias, não me choca que a minha mãe queira ter a mesa mais bonita de sempre, não me choca que as pessoas tenham vontade em receber presentes e que haja vontade em oferecer. Choca-me que as pessoas digam que há uma febre consumista mas que não deixem de comprar presentes, que digam que não gostam de receber mas que no fundo, estejam à espera de qualquer coisa na noite de Natal. Sejam coerentes, então. Se para alguns o Natal é consumismo, então, não comprem nada a ninguém. [Mas fica mal, não é..?]
Eu assumo: gosto de receber e de oferecer presentes. Assumo: não ofereci presentes aos meus amigos porque não posso, mas gostaria de o ter feito.
Sou uma privilegiada porque gosto desta época mas também porque tenho uma família unida. Uma família que se junta sempre que pode, que vive o Natal como um dia especial, um dia para estarmos juntos, sem falsidades, sem cinismos mas com muito amor. Pode ser sorte, não sei, mas sinto-me feliz por ter um Natal assim.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Quatro horas e meia de reunião depois...
Estou livre!
Vou descansar. Não vou fazer nada e vou fazer tudo a que tenho direito. Vou comprar a prenda para a troca de amanhã, no jantar de Natal de amigos. Vou ver a família no domingo. Vou fazer doces. Vou comer filhós. Vou arrepiar-me com o frio que se faz sentir por aqui. Vou até lá de comboio numa viagem que não faço há algum tempo. Já disse que vou estar com a minha família durante três dias inteiros? Vou fazer a árvore de Natal em nossa casa com um pinheiro verdadeiro. Vou encostar-me à lareira como os gatos. Vou descansar, dormir, ler e tirar muitas fotografias.
Gosto do Natal. Ah, pois gosto.
Vou descansar. Não vou fazer nada e vou fazer tudo a que tenho direito. Vou comprar a prenda para a troca de amanhã, no jantar de Natal de amigos. Vou ver a família no domingo. Vou fazer doces. Vou comer filhós. Vou arrepiar-me com o frio que se faz sentir por aqui. Vou até lá de comboio numa viagem que não faço há algum tempo. Já disse que vou estar com a minha família durante três dias inteiros? Vou fazer a árvore de Natal em nossa casa com um pinheiro verdadeiro. Vou encostar-me à lareira como os gatos. Vou descansar, dormir, ler e tirar muitas fotografias.
Gosto do Natal. Ah, pois gosto.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
22:07
E está tudo prontinho para a reunião de pais de amanhã de manhã. Estou cansada, mas feliz. Os meus alunos tiveram boas notas apesar do seu comportamento ainda estar muito aquém do ideal. São alunos muito conversadores, provocadores e queixinhas mas também são curiosos, interessados, críticos e participativos. E digam o que disserem, acompanhar uma turma durante todo o 1º ciclo é muito, muito bom. Conheço-os como a palma das minhas mãos...
...
Se há algo que é terrível, é acordar a meio da noite a chorar por causa de um pesadelo sem nexo. É uma angústia inexplicável.
[a ver se durmo melhor hoje]
[a ver se durmo melhor hoje]
01:10
Sem tempo para ler blogs e sem tempo para escrever aqui.
Entretanto, acabei tudo [avaliações dos alunos e avaliação do projecto curricular de turma]
Mais dois dias de reuniões e começo a pensar mais seriamente neste meu Natal. Até lá, falta o quase.
Entretanto, acabei tudo [avaliações dos alunos e avaliação do projecto curricular de turma]
Mais dois dias de reuniões e começo a pensar mais seriamente neste meu Natal. Até lá, falta o quase.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
...
Às vezes parece que abrir o email e não ter nenhuma mensagem é como abrir a caixa do correio e não ter nenhuma carta. Só há coisas desnecessárias. A única diferença é que a desilusão não é tão grande [I guess...]
domingo, 16 de dezembro de 2007
...
As avaliações estão atrasadas... mas todos os anos acontece-me isto. Digo que começo sexta à noite e não começo. Digo que no sábado compenso e nada. Digo que domingo é que que faço pelo menos metade e neste momento nem um terço estão finalizadas. Felizmente, só tenho reunião de encarregados de educação na quinta-feira de manhã o que quer dizer que me resta segunda, terça e quarta-feira.
Haja calma, ponderação e bom-senso e tudo se consegue.
Haja calma, ponderação e bom-senso e tudo se consegue.
sábado, 15 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
uma foto por dia 160#
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
...
Todos os anos faço uma lista mental do que gostaria de fazer/atingir no ano seguinte e no final desses anos não me lembro da maior parte das metas que tracei. Talvez por não serem realmente importantes, talvez porque eram demasiado ambiciosas ou talvez porque sou realmente esquecida nestas coisas...
Mas todos os anos digo a mim mesma que gostaria de ser sempre um bocadinho mais feliz do que fui. Será egoísmo desejar sempre mais felicidade? Será apenas um desejo ao qual me deixei habituar e a que recorro sempre como o objectivo último da minha vivência? E poderei eu considerar a felicidade como um objectivo?
Não sei, não sei mesmo responder a estas perguntas.
Mas apesar de alguma ilegitimidade que possa existir nestas questões, tenho sempre o direito e a liberdade de pensar que posso conseguir melhor e que as mudanças me poderão trazer sempre coisas boas, independentemente de tudo o resto que possa ser negativo.
Para além das mudanças a meio de ano e que me fizeram pensar que a minha vida tinha ficado virada do avesso, este mês surgiram outras. As primeiras, as mais antigas, foram avançando numa recta graduada e de um lugar negativo, passaram para um lugar positivo, evidenciando-se como uma coisa boa que me aconteceu. Depois, foi a mudança de local de trabalho. Algo que me fez ficar muito feliz e que se está a revelar como uma boa escolha e por fim, estas últimas mudanças, as mais frescas. Ainda não descobri o que me vão trazer, mas ao contrário das primeiras, estas foram pensadas, foram sujeitas a diversas discussões, foram alvo de algumas conversas e de diferentes pontos de vista. E quase que tiveram dia e hora marcada; bastaram sessenta minutos.
Agora e mais uma vez penso em mudanças, mas pela primeira vez, acho que não necessito delas. Desta vez não vou entrar no novo ano com pedidos especiais. Quero apenas a regular one, sem brindes, sem embrulhos bonitos que fazem brilhar os olhos, sem destinos traçados na minha rota mental, sem objectivos previamente definidos e reflectidos com antecipação.
Estarei menos exigente? Acho que não, acho que estou apenas mais consciente, menos sonhadora e mais racional.
I better sit back and go with the flow.
Mas todos os anos digo a mim mesma que gostaria de ser sempre um bocadinho mais feliz do que fui. Será egoísmo desejar sempre mais felicidade? Será apenas um desejo ao qual me deixei habituar e a que recorro sempre como o objectivo último da minha vivência? E poderei eu considerar a felicidade como um objectivo?
Não sei, não sei mesmo responder a estas perguntas.
Mas apesar de alguma ilegitimidade que possa existir nestas questões, tenho sempre o direito e a liberdade de pensar que posso conseguir melhor e que as mudanças me poderão trazer sempre coisas boas, independentemente de tudo o resto que possa ser negativo.
Para além das mudanças a meio de ano e que me fizeram pensar que a minha vida tinha ficado virada do avesso, este mês surgiram outras. As primeiras, as mais antigas, foram avançando numa recta graduada e de um lugar negativo, passaram para um lugar positivo, evidenciando-se como uma coisa boa que me aconteceu. Depois, foi a mudança de local de trabalho. Algo que me fez ficar muito feliz e que se está a revelar como uma boa escolha e por fim, estas últimas mudanças, as mais frescas. Ainda não descobri o que me vão trazer, mas ao contrário das primeiras, estas foram pensadas, foram sujeitas a diversas discussões, foram alvo de algumas conversas e de diferentes pontos de vista. E quase que tiveram dia e hora marcada; bastaram sessenta minutos.
Agora e mais uma vez penso em mudanças, mas pela primeira vez, acho que não necessito delas. Desta vez não vou entrar no novo ano com pedidos especiais. Quero apenas a regular one, sem brindes, sem embrulhos bonitos que fazem brilhar os olhos, sem destinos traçados na minha rota mental, sem objectivos previamente definidos e reflectidos com antecipação.
Estarei menos exigente? Acho que não, acho que estou apenas mais consciente, menos sonhadora e mais racional.
I better sit back and go with the flow.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Breve missiva
Pois é... eu não quero, mas acho que vou ficar zangada consigo Pai Natal. Isto assim não pode ser, uma pessoa pede com jeitinho, pede pouco e nada!
Quando resolver ter aí qualquer coisinha para mim, avise.
Um feliz Natal para si também.
Sofia
Quando resolver ter aí qualquer coisinha para mim, avise.
Um feliz Natal para si também.
Sofia
da escola
Falta uma semana para as aulas acabarem e, pela primeira vez, nem dei conta que chegámos ao fim do 1º período.
Esta semana talvez seja a mais atarefada do ano: é preciso organizar os portefólios com os alunos [Professora! Quando nos dá o feedback do trabalho de Matemática? - é uma pergunta que tem sido recorrente nos dois últimos dias] e eu atarefada com testes, planificações, a matéria nova, o projecto curricular de turma, e o teatro que vão apresentar à escola e sem tempo para conversar com eles sobre o que fizeram e aprenderam. Teremos os próximos dias quase exclusivamente dedicados a essa reflexão e ao ensaio do teatro, felizmente.
A minha reflexão fica para depois. Há muitas arestas para limar, há pormenores que devem ser evitados e aspectos que não podem falhar a partir de Janeiro. Mas estou contente. Nesta profissão posso dizer-vos que é um privilégio estar com a mesma turma desde o 1º ano de escolaridade.
Esta semana talvez seja a mais atarefada do ano: é preciso organizar os portefólios com os alunos [Professora! Quando nos dá o feedback do trabalho de Matemática? - é uma pergunta que tem sido recorrente nos dois últimos dias] e eu atarefada com testes, planificações, a matéria nova, o projecto curricular de turma, e o teatro que vão apresentar à escola e sem tempo para conversar com eles sobre o que fizeram e aprenderam. Teremos os próximos dias quase exclusivamente dedicados a essa reflexão e ao ensaio do teatro, felizmente.
A minha reflexão fica para depois. Há muitas arestas para limar, há pormenores que devem ser evitados e aspectos que não podem falhar a partir de Janeiro. Mas estou contente. Nesta profissão posso dizer-vos que é um privilégio estar com a mesma turma desde o 1º ano de escolaridade.
sábado, 8 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
...
Aproxima-se a passas largos a pior noite do ano, a noite que mais detesto, aquela que parece nunca mais acabar.
O fim-de-ano é aquilo a que costumo chamar de "noite de diversão obrigatória" mas sinceramente, acho que nesta passagem de ano vou dispensar o champagne, o marisco, as passas, as broas de mel e todos os aperitivos. Enquanto no ano passado rumei ao Alentejo, na tentativa de tornar este dia (e noite) um bocadinho mais agradável, este ano desconfio que a minha casa vai ser o poiso escolhido para uma noite, no mínimo estranha. Veremos... mas duvido que mude de ideias. Pr'a não variar.
O fim-de-ano é aquilo a que costumo chamar de "noite de diversão obrigatória" mas sinceramente, acho que nesta passagem de ano vou dispensar o champagne, o marisco, as passas, as broas de mel e todos os aperitivos. Enquanto no ano passado rumei ao Alentejo, na tentativa de tornar este dia (e noite) um bocadinho mais agradável, este ano desconfio que a minha casa vai ser o poiso escolhido para uma noite, no mínimo estranha. Veremos... mas duvido que mude de ideias. Pr'a não variar.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
dos prémios
Ela e ele disseram assim...
E, agora, aqui estão as minhas escolhas:
5-au-sac
Life s a masterpiece
Caderno Vermelho
Confins do nada
[momentos]
frutos de sombra
A perfeição das coisas
E, agora, aqui estão as minhas escolhas:
5-au-sac
Life s a masterpiece
Caderno Vermelho
Confins do nada
[momentos]
frutos de sombra
A perfeição das coisas
...
Pronto.. eu gostava de ter três surpresas para o Natal, mas acho que não vou ter. Vá.. até bastava uma, uma assim que aparecesse antes, em forma de telefonema ou visita inesperada, ou convite fora d'horas...
Vá lá, Pai Natal! Pode ser?
Vá lá, Pai Natal! Pode ser?
Mudanças drásticas
Ontem o dia foi assim, um dia de mudanças drásticas. Às vezes é preciso passar por uma grande angústia, é preciso repensar escolhas e ponderar as vantagens e desvantagens de uma situação que se estava a arrastar há muito tempo. E quando não me sinto bem com o caminho que levo... nada nem ninguém consegue alterar a decisão que tomei interiormente.
Vou começar do zero e não me importo. Bem.. não é bem do zero, mas quase.
Vou começar do zero e não me importo. Bem.. não é bem do zero, mas quase.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
uma foto por dia 151#
Quando me dão estes repentes, tenho de os cumprir. Já ontem estava com esta ideia mas o trabalho em casa e a visita à menina Leonor e à sua mãe deixaram-me sem tempo. Vai daí que hoje apesar da hora tardia, decidi mesmo fazer o arroz-doce. E pronto... duas horas depois, ei-lo.
Para os meus pais, para os colegas da escola e para mim, claro. Ou não fosse eu gulosa...
domingo, 2 de dezembro de 2007
Mãe coragem
Num dia de Novembro conhecemo-nos porque, por acaso, eu falei num outro blog de um café que ela conhecia. E foi lá que nos encontrámos. Palavra puxa palavra, descobrimos que tínhamos coisas boas em comum e outras menos boas... Sem darmos conta, foram as menos boas que nos aproximaram ainda mais e assim ficámos amigas. Isto foi há quatro anos, eu com vinte e seis anos, ela com vinte e quatro. Crescemos juntas, dançámos juntas, tricotámos juntas, bebemos caipiroskas até cair para o lado e desabafámos. Nem sempre concordámos com as opções de cada uma, zangámo-nos e ficámos tristes. Afastámo-nos. Cobrei uma amizade que não deveria ter cobrado mas um dia disse tudo e ela disse tudo e a reaproximação foi inevitável. As grandes amizades conseguem resistir a grandes tempestades.
Quando engravidou deu-me a notícia numa mistura de felicidade e pânico. Apesar de todas as contrariedades ela decidiu seguir em frente, sozinha, numa situação em que o pai da criança deveria estar ao lado dela. Mas nunca esteve e não estará.
Hoje a minha amiga foi mãe. Às seis e onze nascia de parto natural uma menina, com 3,120 kg. E o dia ficou ainda mais bonito. Bem-vinda sejas Leonor.
Quando engravidou deu-me a notícia numa mistura de felicidade e pânico. Apesar de todas as contrariedades ela decidiu seguir em frente, sozinha, numa situação em que o pai da criança deveria estar ao lado dela. Mas nunca esteve e não estará.
Hoje a minha amiga foi mãe. Às seis e onze nascia de parto natural uma menina, com 3,120 kg. E o dia ficou ainda mais bonito. Bem-vinda sejas Leonor.
sábado, 1 de dezembro de 2007
...
Pensando melhor... acho que o post que quinta-feira deveria ter tido o título " Deus escreve direito por linhas tortas".
...
Hoje é dia de fazer a árvore de Natal. É dia de mais algumas compras na Baixa. É dia de acabar o projecto curricular de turma e de preparar os testes de avaliação. É dia de fazer isto tudo e ainda conseguir descansar...
[Desconfio que não, mas tentar não custa]
[Desconfio que não, mas tentar não custa]
Subscrever:
Mensagens (Atom)