[on the road again]
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
...
Música ligada, janelas abertas, máquina da roupa a centrifugar, colchão da cama a arejar, compras na frutaria do Sr. Aníbal e uma grande dor de cabeça (de ter dormido demais)...
Assim começa o meu fim-de-semana.
Assim começa o meu fim-de-semana.
Por incrível que possa parecer, as crianças não são complicadas
Depois de ler este post, depois de me lembrar de uma série de situações pelas quais já passei enquanto professora, só tenho a dizer o seguinte: as crianças adaptam-se muito facilmente, as contestações dos pais devem-se aos seus próprios receios enquanto adultos. Eles (adultos) é que são adversos às mudanças e às adaptações e transferem tudo isso para os filhos, tornando-os mais angustiados e infelizes.
[haja paciência...]
[haja paciência...]
E é assim.
Quase quase no final do projecto fico sem vontade de fotografar. Cansaço, falta de tempo, esquecimento, tudo poderia servir de desculpa, mas acontece que é mesmo falta de vontade. Prometo que as fotografias serão actualizadas brevemente (prometo a mim mesma, que isto de prometer aos outros já deu o que tinha a dar).
Bom fim-de-semana.
Bom fim-de-semana.
...
Ora aí está.
As minhas olheiras são mais ou menos isto. Mais cinzentas que vermelhas, mas o ar alucinado é o mesmo.
Pronto. E ficaram a saber como acordo quase todos os dias.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Quando não se tem nada para dizer, dizem-se coisas parvas
Às vezes apetecia-me fumar. Pelo menos servia-me de consolação.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Atitudes
Hoje, em conversa na escola, uma colega minha dizia do alto dos seus 38 anos:
"As mulheres não podem desistir de conquistar um homem. Há que ter paciência, calma e não ter vergonha de se dizer o que se sente!"
Pois é... as mulheres começam a pensar como os homens mas não sei se algum dia os homens começarão alguma vez a pensar/agir como as mulheres. Talvez fosse tudo mais fácil.
[digo eu...]
"As mulheres não podem desistir de conquistar um homem. Há que ter paciência, calma e não ter vergonha de se dizer o que se sente!"
Pois é... as mulheres começam a pensar como os homens mas não sei se algum dia os homens começarão alguma vez a pensar/agir como as mulheres. Talvez fosse tudo mais fácil.
[digo eu...]
quarta-feira, 25 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Balanço final ou, para alguns, mais um post lamechas
E pronto. Vamos a balanços.
Ser professor(a) é ter uma profissão de extremos. Temos dias em que detestamos o que fazemos - as aulas correm mal, as crianças não estão atentas, os colegas não colaboram, os projectos não avançam, as necessidades não são colmatadas, os pedidos são recusados, os pais não facilitam, o tempo passa depressa demais.
Depois também temos os outros dias, os dias bons, os dias em que achamos que temos a melhor profissão do mundo - são os dias em que as aulas correm bem, os dias em que os alunos participam com motivação e interesse, em que há partilha de saberes, em que o espírito colaborativo emerge e o diálogo é fonte de entendimento entre pais, professores e alunos.
Foi um ano lectivo complicado devido às mudanças: mudámos de escola, de sala, de horário. Tivemos de estabelecer novas rotinas, as regras sofreram algumas alterações e o ambiente de escola foi criado de raiz.
Depois, houve as mudanças governamentais - o estatuto da carreira docente, a avaliação dos professores, as constantes alterações a direitos anteriormente adquiridos. Tudo isto provocou nos professores um sentimento geral de revolta e injustiça, de descrédito e até de desconfiança que não facilitou o trabalho nas escolas.
Ali, na minha escola, há muitos aspectos a melhorar mas muita coisa boa ficou feita, felizmente - um projecto de artes plásticas que deu mais alegria à escola, uma festa de final de ano que agradou a pais, professores e alunos e que nos fez sentir, que apesar de todas as contrariedades (calor, falta de meios, de espaços adequados e de material) há sempre soluções possíveis para realizar uma actividade deste género.
No livro de visitas que deixámos à saída da escola para os pais poderem dar o seu feedback, de entre muitos comentários e sugestões, uma frase escrita por um pai dizia tudo o que podíamos querer ouvir ou ler:
"Obrigada por cuidarem dos nossos filhos como se fossem vossos"
E bastou isto para sentir que tudo valeu a pena, mesmo os dias maus em que por uma razão ou outra, apeteceu deitar tudo para trás das costas.
Como dizia uma colega minha: "Não precisamos de muito para continuar a andar para a frente. Bastam-nos estas palavras assim."
Ser professor(a) é ter uma profissão de extremos. Temos dias em que detestamos o que fazemos - as aulas correm mal, as crianças não estão atentas, os colegas não colaboram, os projectos não avançam, as necessidades não são colmatadas, os pedidos são recusados, os pais não facilitam, o tempo passa depressa demais.
Depois também temos os outros dias, os dias bons, os dias em que achamos que temos a melhor profissão do mundo - são os dias em que as aulas correm bem, os dias em que os alunos participam com motivação e interesse, em que há partilha de saberes, em que o espírito colaborativo emerge e o diálogo é fonte de entendimento entre pais, professores e alunos.
Foi um ano lectivo complicado devido às mudanças: mudámos de escola, de sala, de horário. Tivemos de estabelecer novas rotinas, as regras sofreram algumas alterações e o ambiente de escola foi criado de raiz.
Depois, houve as mudanças governamentais - o estatuto da carreira docente, a avaliação dos professores, as constantes alterações a direitos anteriormente adquiridos. Tudo isto provocou nos professores um sentimento geral de revolta e injustiça, de descrédito e até de desconfiança que não facilitou o trabalho nas escolas.
Ali, na minha escola, há muitos aspectos a melhorar mas muita coisa boa ficou feita, felizmente - um projecto de artes plásticas que deu mais alegria à escola, uma festa de final de ano que agradou a pais, professores e alunos e que nos fez sentir, que apesar de todas as contrariedades (calor, falta de meios, de espaços adequados e de material) há sempre soluções possíveis para realizar uma actividade deste género.
No livro de visitas que deixámos à saída da escola para os pais poderem dar o seu feedback, de entre muitos comentários e sugestões, uma frase escrita por um pai dizia tudo o que podíamos querer ouvir ou ler:
"Obrigada por cuidarem dos nossos filhos como se fossem vossos"
E bastou isto para sentir que tudo valeu a pena, mesmo os dias maus em que por uma razão ou outra, apeteceu deitar tudo para trás das costas.
Como dizia uma colega minha: "Não precisamos de muito para continuar a andar para a frente. Bastam-nos estas palavras assim."
domingo, 22 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
É verdade, sou vaidosa
Isto de ter olheiras constantemente, dia e noite, seja Inverno ou Verão, durma pouco ou durma muito, é aborrecido.
Ainda não percebi bem porquê, mas este ano perguntam-me constantemente se estive a chorar, se dormi bem, se ando doente... Vai daí, eu que ando fartinha de andar com cara de quem tem pouca saúde, resolvi gastar algum dinheiro em cremes e maquilhagem decentes.
E doeu, pois que doeu!
Mas depois de me fazerem uma maquilhagem completa na loja com os tais produtos, e de ficar surpreendida com os resultados, não tive outro remédio senão trazê-los para casa.
[Beleza, a quanto obrigas...]
Ainda não percebi bem porquê, mas este ano perguntam-me constantemente se estive a chorar, se dormi bem, se ando doente... Vai daí, eu que ando fartinha de andar com cara de quem tem pouca saúde, resolvi gastar algum dinheiro em cremes e maquilhagem decentes.
E doeu, pois que doeu!
Mas depois de me fazerem uma maquilhagem completa na loja com os tais produtos, e de ficar surpreendida com os resultados, não tive outro remédio senão trazê-los para casa.
[Beleza, a quanto obrigas...]
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Porque hoje estou mesmo muito irritada
Uma pessoa acredita e logo a seguir leva com mais um balde de água fria.
Caracinhas! E merda para isto tudo!
[para não dizer pior]
Caracinhas! E merda para isto tudo!
[para não dizer pior]
terça-feira, 17 de junho de 2008
Felizmente as aulas estão a acabar
Acabei por descobrir que dou aulas numa escola adelgaçante tal é o calor que passamos lá todos os dias. Uma autêntica sauna que nos faz sentir necessidade de mudar de roupa a meio do dia. Agora imaginem que a tudo isto juntam 24 pirralhos de 8/9 anos completamente suados e cansados, depois de terem passado uma hora inteirinha no recreio...
[ E falamos de uma escola que ainda não fez um ano de existência. Conclusão: os arquitectos de hoje em dia são fantásticos!]
[Sim, dou aulas de janelas e portas abertas...]
[ E falamos de uma escola que ainda não fez um ano de existência. Conclusão: os arquitectos de hoje em dia são fantásticos!]
[Sim, dou aulas de janelas e portas abertas...]
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Coisas que acontecem em desespero de causa
Hoje dei por mim a pedir aos céus que determinado acontecimento ocorresse como eu desejaria.
Está visto... Ando mesmo cansada...
Está visto... Ando mesmo cansada...
domingo, 15 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
uma foto por dia 337#
Numa manhã soalheira de sábado, enquanto montávamos a exposição na escola, tivemos esta pequena visita que nos deu muito trabalho a expulsar.
Não parece mas tinha uns 40 cm de comprimento...
quinta-feira, 12 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Encontros de 1º grau
Sempre que encontro, por acaso, uma antiga colega de trabalho (já reformada) pergunta-me como estou e antes de eu conseguir responder, diz num ápice "Estás mais magra!"
Para ela estou sempre mais magra, apesar do meu peso variar consideravalmente durante todo o ano. Não acredito muito que aquilo que diz seja sempre verdade mas ao menos faz-me subir o ego. Valha-me isso!
Para ela estou sempre mais magra, apesar do meu peso variar consideravalmente durante todo o ano. Não acredito muito que aquilo que diz seja sempre verdade mas ao menos faz-me subir o ego. Valha-me isso!
terça-feira, 10 de junho de 2008
Há sempre uma razão para os nossos actos
Se hoje o descaramento virasse pessoa, essa pessoa seria eu!
[Estou em estado de choque... ainda não me reconheço no que fiz.. eu que era tão tímida e reservada, agi assim num impulso. Ou tudo ou nada.]
[Estou em estado de choque... ainda não me reconheço no que fiz.. eu que era tão tímida e reservada, agi assim num impulso. Ou tudo ou nada.]
domingo, 8 de junho de 2008
sábado, 7 de junho de 2008
Movie #18
O filme não é bom nem mau, é uma continuidade da série. Parecia que estava a ver mais um dos episódios, sentada no sofá da minha casa.
Talvez haja alguns clichés, talvez apareçam algumas cenas demasiado previsíveis, mas há também a realidade e é dessa que não podemos fugir. Há mesmo uma cena particularmente coincidente com a vida real que me fez engolir em seco...
Como não podia deixar de ser, ali, tudo acaba bem. E o fim é cor-de -rosa e viveram todos felizes para sempre, como nos contos de fadas
Mas a vida não é um conto de fadas. Não há princesas nem príncipes, nem castelos encantados e nem sempre os fins são construidos à força da nossa vontade. Como diz o Manuel, é necessário saber construí-los com o que temos, dia após dia, estejam eles relacionados com a escrita, com algum problema ou com a vida em geral.
Talvez haja alguns clichés, talvez apareçam algumas cenas demasiado previsíveis, mas há também a realidade e é dessa que não podemos fugir. Há mesmo uma cena particularmente coincidente com a vida real que me fez engolir em seco...
Como não podia deixar de ser, ali, tudo acaba bem. E o fim é cor-de -rosa e viveram todos felizes para sempre, como nos contos de fadas
Mas a vida não é um conto de fadas. Não há princesas nem príncipes, nem castelos encantados e nem sempre os fins são construidos à força da nossa vontade. Como diz o Manuel, é necessário saber construí-los com o que temos, dia após dia, estejam eles relacionados com a escrita, com algum problema ou com a vida em geral.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
O que nos calha de vez em quando
"Sim; não; talvez; acho que sim; ainda não sei; bem; obrigada"
A isto se chama ser monocórdica.
[há que ter paciência]
A isto se chama ser monocórdica.
[há que ter paciência]
quinta-feira, 5 de junho de 2008
...
Dos três posts que tinha em draft nem um se salvou para publicar hoje, como tinha pensado. Desapareceram assim, como por artes mágicas. Pode ser ironia do destino, uma coincidência ou provavelmente a única forma de perceber que o que escrevo não tem grande interesse, ultimamente; só para mim, que não queria esquecer o que me tem vindo a passar pela cabeça.
E antes que este também fuja, deixa-me lá publicá-lo... Para mais tarde recordar que nem sempre o que se quer guardar, vale a pena.
E antes que este também fuja, deixa-me lá publicá-lo... Para mais tarde recordar que nem sempre o que se quer guardar, vale a pena.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
Notas pessoais
A polémica em torno do blogues deixa-me estupefacta principalmente por se estar a fazer uma tempestada num copo de água e acima de tudo por ver certas figuras públicas com um discurso ridículo, egocêntrico e alarmista. Qualquer dia somos todos terroristas ou traficantes e só temos um blog com um intuito maléfico, nada mais. Haja paciência...
[Não fui ao Rock in Rio, não vou ver Madonna (e nem pelo espectáculo acho que valha a pena fazê-lo) e muito menos gastava o meu rico dinheirinho em jogos da selecção, apesar de gostar de futebol].
Quase que aposto que nas próximas semanas (e dependendo dos resultados da selecção), nos vamos esquecer do preço da gasolina e dos bens alimentares e vamos andar todos mais animados... Das duas uma, ou precisamos de pouco para sermos um bocadinho mais optimistas (um falso optimismo, na minha opinião) ou chego à triste conclusão que só o futebol anima este país.
[De resto, apetece-me mesmo ir aqui e aqui]
[Não fui ao Rock in Rio, não vou ver Madonna (e nem pelo espectáculo acho que valha a pena fazê-lo) e muito menos gastava o meu rico dinheirinho em jogos da selecção, apesar de gostar de futebol].
Quase que aposto que nas próximas semanas (e dependendo dos resultados da selecção), nos vamos esquecer do preço da gasolina e dos bens alimentares e vamos andar todos mais animados... Das duas uma, ou precisamos de pouco para sermos um bocadinho mais optimistas (um falso optimismo, na minha opinião) ou chego à triste conclusão que só o futebol anima este país.
[De resto, apetece-me mesmo ir aqui e aqui]
Subscrever:
Mensagens (Atom)