sábado, 13 de março de 2010

Isto não é uma dúvida existencial

Não sei se o tempo é isto assim, incontrolável, contínuo. Não sei se o tempo somos nós que o fazemos ou se precisamos de tempo para sermos o que somos ou o que podemos ser. Não sei se preciso de mais tempo para mim ou de tempo para perceber que afinal o tempo que tenho é suficiente. Não sei se o tempo que me resta chega para tudo o que quero ou se preciso de ganhar tempo num jogo qualquer, onde os dados são jogados de olhos fechados. Arriscar não é tempo perdido, é só uma jogada no escuro.
O tempo que sou, o tempo que dou, o tempo que tenho para dezassete minutos de cumplicidade ou apenas para aquilo que é dificil explicar e, ao mesmo tempo, tão fácil de perceber.  Afinal, o tempo também é feito de muitas dúvidas e algumas certezas e "e agora?", é só uma pergunta que continua difícil de responder.

5 comentários:

Prezado disse...

Sofia-Pós-Tese

Vai mazé fazer uns pastéis de bacalhau com arroz de tomate. Tens tempo.

Rafael Santos disse...

Muito bom este texto! Dá gosto ler este blog! Continue assim!

Anónimo disse...

Se te apaixonares, vais ter um outro tempo, muito diferente de todos os outros teus tempos. Porventura, um tempo lunar.

disse...

E agora é fazer aquilo que realmente te apetece sem pensar muito nisso. Deixa as acoisas acontecerem naturalmente, deixa fluir e vais ver que não te arrependes!!!

Joao Rai disse...

O tempo é uma invenção do homem!!! o que o homem não inventou são os sentires....só que com o tempo e os sentires o homem elaborou algumas fórmulas....Tranquila não te deixes pressionar por estas convenções baratas...