Às vezes parece que tudo se conjuga na perfeição para que seja assim, para que não seja possível escapar àquele momento, naquele dia, naquela rua. E assim, sem estar à espera, o momento é propício. Desata-se o nó, diz-se tudo o que estava preso na garganta, dá-se a conhecer que o que foi já era mas que é preciso tempo para soltar amarras e fechar o jogo. Definitivamente.
Pensava que já o tinha feito, mas não. Hoje foi o dia.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
...
A gripe está no pico da sua força e hoje o meu aspecto geral deixou transparecer a maldita. A voz falha-me, canso-me depressa e até me custa respirar. Há muito que não me sentia assim.
Fome, tenho pouca. Ando a canja e laranjas. Amanhã não me apetece ir trabalhar e ainda faltam dois dias para o fim-de-semana. Droga!
Fome, tenho pouca. Ando a canja e laranjas. Amanhã não me apetece ir trabalhar e ainda faltam dois dias para o fim-de-semana. Droga!
terça-feira, 27 de novembro de 2007
...
É nestes dias dias que descubro todas as desvantagens em viver sozinha. São dias raros, felizmente.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
dos sons e do que me faz andar aluada
É normal ouvir Regina Spektor como música de fundo numa grande loja do Colombo? Não é, pois não?
Hoje ouvi.
[Conclusão: a minha atenção ao que fazia era quase nula]
Hoje ouvi.
[Conclusão: a minha atenção ao que fazia era quase nula]
sábado, 24 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Get a life!
Detesto pessoas que por não terem vida própria, querem viver a vida dos outros! Detesto mesmo!
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Pró Natal de presente eu quero que seja...
... uma surpresa, ou duas! Vá... três que é assim um número especial. Três boas surpresas, claro!
[Não peço muito, pois não?]
[Não peço muito, pois não?]
Ainda os boatos
Depois acontece que por acaso sabemos a verdade, a verdadeira causa, o epicentro de um boato. Aí, o sarcasmo e a ironia podem dar lugar à revolta ou à indiferença. Mas... sabendo de antemão que a revolta é meio caminho andado para não ficar bem, a escolha é fácil. Demasiado fácil.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
boato puxa boato
De boatos está o mundo cheio. À semelhança do ano anterior, faço parte de um boato e isso diverte-me. Diverte-me observar as pessoas a tentarem ver-me dar um passo em falso, a fazerem julgamentos, a criticarem, a especularem. Rio-me na cara delas, descaradamente. Torno-me sarcástica, cínica, irónica e faço emergir um eu que poucas vezes conheço em mim. Isso diverte-me; muito.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
...
Não gosto, detesto, abonimo a chuva e dias assim, como o de hoje. Contudo, gosto do frio. Gosto de casacos de lã, de cachecóis, de luvas e botas altas. Gosto de collants opacos, camisolas de gola alta e gorros. Sinto o Inverno como a estação de mais glamour, com mais diversidade de cores, géneros e feitios de roupa. Arriscar é a palavra-chave, não deixar na loja a camisola rosa-choque que vi no outro dia e comprar aquele cinto vermelho para usar com o casaco preto. Fugir ao normal, ao meu normal. Em dias de Inverno. E durante a vida inteira.
...
Começar a semana com uma terrível dor de costas [ou torcicolo ou distensão muscular] e não conseguir escrever no quadro não é nada bom... nada mesmo.
domingo, 18 de novembro de 2007
Há pouco tempo o meu pai descobriu porque desapareciam as garrafinhas de bebidas alcoolicas da sua colecção
Na altura devia ter uns 7 ou 8 anos. Depois da escola passava o tempo a ver os desenhos animados do Vasco Granja, a fazer filas intermináveis com peças de dominó ou então, ia para casa dos meus tios onde ficava horas seguidas a jogar às damas com os meus primos.
Mas em certas tardes, quando a RTP2 transmitia os campeonatos do Mundo de Patinagem Artística ninguém me tirava da frente do televisor.
A casa ainda tinha alcatifa e nada melhor do que algum papel atado aos pés para escorregar no chão e imitar, na medida do possível, todos aqueles esquemas que via na televisão. O meu pai trazia umas revistas que lhe davam no emprego e como eu não ligava a banda desenhada, usava essas folhas para fazer de patins...
Foi assim que estraguei muitas revistas do Tintim... verdadeiras preciosidades nos dias de hoje.
No fim, enquanto os atletas esperavam a pontuação bebendo garrafas de água, eu ia buscar umas garrafinhas pequeninas de vodka e whisky que o meu pai coleccionava e bebia-as ao bocadinhos...
Hoje gosto de vodka mas detesto whisky. Porque será?
Mas em certas tardes, quando a RTP2 transmitia os campeonatos do Mundo de Patinagem Artística ninguém me tirava da frente do televisor.
A casa ainda tinha alcatifa e nada melhor do que algum papel atado aos pés para escorregar no chão e imitar, na medida do possível, todos aqueles esquemas que via na televisão. O meu pai trazia umas revistas que lhe davam no emprego e como eu não ligava a banda desenhada, usava essas folhas para fazer de patins...
Foi assim que estraguei muitas revistas do Tintim... verdadeiras preciosidades nos dias de hoje.
No fim, enquanto os atletas esperavam a pontuação bebendo garrafas de água, eu ia buscar umas garrafinhas pequeninas de vodka e whisky que o meu pai coleccionava e bebia-as ao bocadinhos...
Hoje gosto de vodka mas detesto whisky. Porque será?
sábado, 17 de novembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
de poucas palavras e imagens
"Queres ser a minha dama?"
Foi a pergunta que um menino fez numa carta à sua amada. Os dois quadradinhos lá estavam: sim ou não. No fim, ainda lhe dedicou uma música cabo-verdiana e escreveu-a em crioulo.
Lindo. Eu achei, pelo menos.
O amor não está na moda mas existe para aqueles que ainda não cresceram. Nem que seja assim, em forma de carta.
[é como estou]
Foi a pergunta que um menino fez numa carta à sua amada. Os dois quadradinhos lá estavam: sim ou não. No fim, ainda lhe dedicou uma música cabo-verdiana e escreveu-a em crioulo.
Lindo. Eu achei, pelo menos.
O amor não está na moda mas existe para aqueles que ainda não cresceram. Nem que seja assim, em forma de carta.
[é como estou]
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Constatação #7
A continuação deste semi -Verão com cheiro a Outono só me fez constatar de algo sem qualquer importância: já não sei andar de saltos altos. É o que dá andar quase todo o Verão de sandálias baixas e chinelas nos pés (e continuar a calçar sapatos baixinhos e semi-abertos agora)
Pronto, estou farta. Preciso de frio! [nem que seja apenas para melhorar a minha imagem...]
;)
Pronto, estou farta. Preciso de frio! [nem que seja apenas para melhorar a minha imagem...]
;)
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
O amor está fora de moda
Hoje no comboio deparei-me com um artigo na Sábado que me deixou pensativa o resto da viagem. Tinha como título "O que é isso de ser dinky?"
Os dinkies [dual income no kids yet] são pessoas que não pretendem compromissos, não querem assentar, não querem ter filhos, são independentes e individualistas. É a filosofia do menor vínculo possível. O menor vínculo possível, atenção.
Não condeno, mas sinceramente faz-me uma certa impressão este tipo de vida. Também não defendo a tradição nas suas origens mais remotas: casar e ter filhos o mais rapidamente possível, mas parece-me que cada vez mais se escolhe o caminho do facilitismo e do egoísmo. As pessoas já não têm que abdicar do seu tempo em favor de outrem, não assumem um compromisso sério, não pensam na partilha, na vida a dois. Um dos entrevistados dizia o "nós" ainda me faz muita impressão.
Chamam-lhe fenómeno e dizem que em 2010 cerca de 25% da sociedade portuguesa pode ser constituída por estes dinkies. É uma visão assustadora, confesso. Pergunto-me a mim própria onde estará o amor no meio disto, se haverá algum espaço para ele mas sabem... só me ocorre uma resposta: o amor está fora de moda.
Os dinkies [dual income no kids yet] são pessoas que não pretendem compromissos, não querem assentar, não querem ter filhos, são independentes e individualistas. É a filosofia do menor vínculo possível. O menor vínculo possível, atenção.
Não condeno, mas sinceramente faz-me uma certa impressão este tipo de vida. Também não defendo a tradição nas suas origens mais remotas: casar e ter filhos o mais rapidamente possível, mas parece-me que cada vez mais se escolhe o caminho do facilitismo e do egoísmo. As pessoas já não têm que abdicar do seu tempo em favor de outrem, não assumem um compromisso sério, não pensam na partilha, na vida a dois. Um dos entrevistados dizia o "nós" ainda me faz muita impressão.
Chamam-lhe fenómeno e dizem que em 2010 cerca de 25% da sociedade portuguesa pode ser constituída por estes dinkies. É uma visão assustadora, confesso. Pergunto-me a mim própria onde estará o amor no meio disto, se haverá algum espaço para ele mas sabem... só me ocorre uma resposta: o amor está fora de moda.
A evolução
Hoje uma das minhas alunas chegou-se ao pé de mim e muito timidamente pediu-me o email para falarmos no messenger... Ontem uma antiga aluna, de 10 anos, perguntou-me se tinha Hi5.
Não me admira que qualquer dia me peçam o número de telemóvel.
Não me admira que qualquer dia me peçam o número de telemóvel.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
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Duas amigas minhas estão grávidas. Não sou de viver as suas gravidezes como se fossem minhas, além disso, já estive mais perto de ser mãe. Neste momento tenho o meu desejo em banho-maria, não aquece mas também não arrefece. Esta ali, para um dia levantar fervura quando assim tiver de ser. Desconfio que nesse dia (se acontecer) o tacho até deita para fora, mas isso são contas de outro rosário.
Mas de facto, as gravidezes das minhas amigas deixam-me feliz. Totalmente diferentes, na forma como aconteceram, no desejo intrínseco a cada uma, tanto a gravidez da I. como a da L. deixam-me assim a pensar que talvez um filho seja mesmo a plenitude da felicidade.
Enternecem-me os gestos, a forma como tocam nas barrigas, como deixam a mão pousada, como fazem festas continuamente, estejam de pé ou sentadas. Observo-as muitas vezes quase sem darem por isso e acho quem mesmo elas notam que estão a resplandecer de alegria: nos olhos, na pele, nos sorrisos e até na forma como falam.
Se a felicidade tivesse uma imagem, escolhia-as às duas para fazerem parte dessa fotografia.
Mas de facto, as gravidezes das minhas amigas deixam-me feliz. Totalmente diferentes, na forma como aconteceram, no desejo intrínseco a cada uma, tanto a gravidez da I. como a da L. deixam-me assim a pensar que talvez um filho seja mesmo a plenitude da felicidade.
Enternecem-me os gestos, a forma como tocam nas barrigas, como deixam a mão pousada, como fazem festas continuamente, estejam de pé ou sentadas. Observo-as muitas vezes quase sem darem por isso e acho quem mesmo elas notam que estão a resplandecer de alegria: nos olhos, na pele, nos sorrisos e até na forma como falam.
Se a felicidade tivesse uma imagem, escolhia-as às duas para fazerem parte dessa fotografia.
domingo, 4 de novembro de 2007
...
Estes dias vão passando assim, uns mais ligeiros que outros. Há muitas oscilações ultimamente, acontecem coisas boas e coisas más e tudo cai assim de repente e nem sei se hei-de ficar mais contente que triste. Ou mais triste que contente.
Sinceramente, prefiro nadar em águas calmas, prefiro não me sentir na expectativa de algo ou na corda bamba de uma questão à qual não sei a resposta. Detesto coisas incertas. Detesto esta angústia que me engole quase viva: é pior que tristeza, é pior que ansiedade, é pior que um balde de água fria que secamos, mais tarde ou mais cedo.
Não sei. Esta, é a pior resposta que posso dar a mim própria. Mas hoje, agora, é a única que tenho. Não sei.
Sinceramente, prefiro nadar em águas calmas, prefiro não me sentir na expectativa de algo ou na corda bamba de uma questão à qual não sei a resposta. Detesto coisas incertas. Detesto esta angústia que me engole quase viva: é pior que tristeza, é pior que ansiedade, é pior que um balde de água fria que secamos, mais tarde ou mais cedo.
Não sei. Esta, é a pior resposta que posso dar a mim própria. Mas hoje, agora, é a única que tenho. Não sei.
sábado, 3 de novembro de 2007
uma foto por dia 130#
A metáfora de um corte de cabelo
A minha extreme makeover acabou por se concretizar. Depois de ver algumas fotos dos últimos anos, constatei que há muito tempo que não tinha o cabelo tão curto. As costas estão mais nuas, o pescoço destapa-se com facilidade. Ainda é estranho, mas estava farta de tanto cabelo, farta do peso que carregava, farta de o sentir preso na almofada à noite, farta de demorar tanto tempo a secá-lo de manhã. Estava farta de me ver sempre da mesma forma, principalmente.
No chão do cabeleireiro ficaram os últimos dois anos da minha vida. A razão pela qual deixei crescer tanto o cabelo, está no lixo agora. Que bom!
No chão do cabeleireiro ficaram os últimos dois anos da minha vida. A razão pela qual deixei crescer tanto o cabelo, está no lixo agora. Que bom!
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
A tradição já não é o que era
Não foi um, nem dois, nem três, mas sim quatro! Quatro grupos de jovens que hoje decidiram escolher a minha porta e pedir "Pão por Deus".
O primeiro teve azar porque me acordou. Os outros azar tiveram porque queriam dinheiro. Sou má, eu sei.
O primeiro teve azar porque me acordou. Os outros azar tiveram porque queriam dinheiro. Sou má, eu sei.
das palavras
(...)
Desta vez vou construir uma cama de espuma
adequada à função de voar
com limpa pára-nuvens
mesmo à altura do teu olhar
(...)
Jorge Palma - Boletim meteorológico
Desta vez vou construir uma cama de espuma
adequada à função de voar
com limpa pára-nuvens
mesmo à altura do teu olhar
(...)
Jorge Palma - Boletim meteorológico
das mudanças
Amanhã, no mesmo sítio de sempre. E se até lá não passar a maluqueira, vou mesmo para a frente com um extreme makeover.
A ver vamos.
A ver vamos.
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