sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

De 2010 só levo o melhor

um ano eu não sabia o que me esperava. Não sabia que 2010 seria um ano difícil, solitário, doloroso. Não sabia que não iria ter férias de Verão nem que alguns problemas iriam aparecer. Não sabia que a família podia ser unida e que juntos poderíamos tentar ultrapassar coisas graves e angustiantes. Não sabia que tinha algumas pessoas para mim, tal como eu estou para elas. Não sabia que ia ter colegas de trabalho tão unidas, tão próximas e amigas. Não sabia que uma delas me iria dizer "este vai ser o teu ano". Não sabia que a L. iria ser mãe outra vez, e que a S. iria a passar por uma fase assim, tão difícil. Não sabia que continuaríamos juntas, mas continuámos. Não sabia que o melhor estava para chegar ao fim do ano. Que Dezembro seria o mês com mais surpresas, surpresas que não são feitas de prendas mas de sorrisos e de coisas boas. Porque as coisas boas, não são coisas. É muito mais. Não sabia que Dezembro me faria encher o coração de esperança e caminhar para 2011 com o espírito renovado e a certeza que de tudo pode correr bem. Desculpem, mas já merecia.

Um ano cheio de saúde e amor para todos. Tal como desejo para mim. Feliz 2011!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

...

Não devemos sofrer por antecipação mas devemos ser expectantes para as coisas boas e naqueles minutos que antecedem o epicentro do dia, sentirmo-nos assim, mais ansiosos que nunca e com vontade que as horas passem depressa.

2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Have yourself a merry little Christmas

A todos os que me lêem, aos meus amigos, conhecidos, pessoas desconhecidas que por aqui passam. A todas as crianças, a quem está nos hospitais, a quem sofreu desilusões, a quem se sente perdido, a quem precisa de um abraço, a quem se sente só. A ti.

A luzinha existe e está lá, ao fundo do túnel. Porque a seguir às coisas más, há sempre coisas boas.
Feliz Natal!

O meu Natal #01


Desta vez, os presentes para a família foram feitos em casa. A ideia não é da minha autoria: tirei a receita daqui (embora tenha feito algumas modificações) e as etiquetas daqui. Não estão perfeitos mas fiquei satisfeita com o resultado.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Movie #60


[Stone, 2010]

Eu gostei mesmo foi do desempenho do Edward Norton. O filme? bem... o filme, desapontou-me. 

sábado, 18 de dezembro de 2010

City at night

 [Lisboa, 2008]

...

Ontem uma amiga contava-me que tinha andado a apagar as mensagens do seu telemóvel e que deu com uma mensagem que lhe enviei que dizia "2010 vai ser O ano". Não foi. Nem para uma, nem para a outra. Esteve longe, muito longe do que gostaríamos e mais perto do que nunca imaginámos que acontecesse. Ainda assim, continuo a achar que a seguir às coisas más, há sempre coisas boas que acontecem, portanto, se pedirmos com muita força, se pensarmos segundo as leias da atracção das energias positivas e se trabalharmos para isso, talvez consigamos o que queremos. Mesmo sem as doze passas ou a cueca azul.

...

E acabou o 1º período de aulas. A festa de Natal foi um sucesso, as crianças divertiram-se à grande e nós, professores, ficámos mais que satisfeitos com o resultado final. Faltam as reuniões, as avaliações  depois é tempo de descanso que também o merecemos.

Agora sim, vou fazer a árvore de Natal cá em casa.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sugestões dos meus alunos #02

Deste conjunto destaco o Tanto, tanto! Lindo de morrer, personagens um pouco diferentes das que estamos habituadas a ver nos livros e o amor, presente do princípio ao fim do livro. Este livro é aquele que mais vezes me pedem para contar, aquele que é mais lido pela turma. Eu diria mesmo que é o livro preferido da minha turma. Leiam-no e percebam porquê.

Álbum narrativo de grandes dimensões e fortes jogos cromáticos, Tanto, tanto! tematiza, com recurso a um enredo linear, muito simples e de estrutura paralelística, a manifestação dos afectos em família, em particular junto dos bebés, como forma de promover a união e o equilíbrio. As ilustrações, ao completarem o sentido do texto, recriam, com humor e de forma pormenorizada e com recurso ao movimento e à acção, uma família singular na qual o bebé ocupa uma posição de destaque, uma vez que é segunda a sua perspectiva que a acção se desenrola. Original, sobretudo no panorama editorial português, é o facto de a família retratada ser de cor negra, permitindo a representação de elementos culturais particulares e incentivando o diálogo sobre as situações propostas. 


Ana Margarida Ramos
in Casa da Leitura





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Há sempre uma primeira vez para tudo - Parte #02

Não Rosa...

...este escrevia "poço" de poder e "consiguido".

:S

Há sempre uma primeira vez para tudo

Ontem, logo pela manhã, um bilhetinho preso à porta do meu carro. Número de telefone incluído.

Sugestões dos meus alunos #01

E aqui estão as primeiras quatro sugestões dos meus alunos.

[São todos excelentes mas eu gosto particularmente do último, o do monstro...]


 [link]

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Ir com a minha irmã às compras é a desgraça total

"Oh mana, este vestido é tão giro e fica-me tão bem! Podias oferecer-mo... Vá lá, para a tua querida irmã... Se soubesses os presentes que lá tenho para ti não recusavas..."
Eu vou dando umas gargalhadas pelo meio e viro costas e tal mas a minha irmã Rita é uma especialista na arte de convencer pessoas e enfim... o vestido ficava-lhe mesmo bem e vá.. pronto... "é a minha única prenda de Natal para ti, caso não saibas!" Rematei eu com ar severo.

No fim e em tom de brincadeira ainda me disse que se soubesse o que eu queria tinha-me comprado ainda mais coisas. "Vai ao meu blogue e vê a minha wishlist", disse-lhe eu mas a minha irmã, com a sua capacidade de surpreender uma pessoa finalizou a conversa assim...
"Qual é mesmo o teu blogue?" 
:D

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sushi


[7 meses]

Ponto de situação

Ainda não fiz a árvore de Natal e falta-me comprar o presente da minha irmã. Não estou imbuída do espirito natalício dos outros anos e, para falar a verdade, nem me parece que esteja já em Dezembro. Quando penso nisso lembro-me que Janeiro vem logo a seguir e com ele uma boa fatia do ordenado a ir à vida à custa do orçamento de Estado. Repensar as despesas diárias, as prioridades, o que não me faz falta tem-me levado mais tempo do que gostaria. Saber que daqui a para a frente tudo vais ser mais difícil faz-me ter um aperto no peito e não me apetece que isso seja o meu foco principal diário.Tudo se há-de resolver, digo para mim própria.

Estou cansada. As aulas foram demasiado desgastantes e o trabalho acrescido este ano no grupo de auto-avaliação do meu agrupamento tira-me horas de sono. Reuniões atrás de reuniões, questionários para fazer, validar e aplicar. Mais de quinhentos. Quando for tempo de analisar tudo isto eu nem quero pensar como vai ser...

Não há grande tempo para blogs. Para ler ou para escrever. Tenho ali um pilha de testes para corrigir e um projecto curricular de turma para elaborar até segunda-feira. Preciso de música, de beber e ficar tonta e dançar até cair, outra vez. Um cura de cansaço pelo cansaço bom da diversão. Talvez hoje, quem sabe...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

a river flows in you

Apetecia-me ser mais simples, apetecia-me que os adultos fossem mais simples assim, como as crianças quando dizem no primeiro dia de escola "Olá, chamo-me Sofia. E tu?" e pronto, ficam amigos. Apetecia-me que as amizades começassem assim, do nada e não complicássemos tudo com os feitios, o carácter, a forma de ser e não ser. Apetecia-me que não tivéssemos tanto medo e arriscássemos mais vezes, sem olhar para trás, para o passado mais que imperfeito. Apetecia-me não ser tão racional e sair mais vezes da zona de conforto para poder dizer "fiz e gostei, fui e não me arrependi".
Não é uma luta, mas não deixa de ser uma procura incessante para me tornar melhor ou, pelo menos, para viver melhor.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dezembro chegou

Trouxe-me uma grande constipação e o cair de uma expectativa. Trouxe a avaliação externa ao meu agrupamento e reuniões acrescidas até ao fim do ano. Trouxe o reencontro com uma amiga que embora ainda não tenha acontecido, já está marcado. Trouxe mais uma ida ao veterinário com o gato, trouxe a ideia de fazer as prendas de Natal para algumas pessoas. Trouxe, mais uma vez, a certeza de que não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe.

People, living just to find emotion