As memórias atraiçoam-me muitas vezes [talvez atraiçoar não seja o termo mais indicado...] Aparecem assim, do nada. Coisas simples como o dia do casamento dos meus tios, onde eu me lembrei de me enfiar na pipa cheia de bebidas e gelo para escolher aquela coca-cola, ou como o dia em que a minha irmã nasceu e a noite mal dormida em casa da minha tia; como aquela festa de anos no início da minha adolescência em que eu e os meus amigos dançámos ao som de Phill Collins, às escuras, no quarto ou até como a memória da visita de estudo a Évora e do vestido cor-de-rosa que levava nesse dia.
São flashes que aparecem do nada, que não têm qualquer ligação com o presente e me deixam em modo stop, por alguns segundos.
Não sei porque me acontece isto [provavelmente também vos acontece a vocês] mas ainda bem que assim é.
Se há coisa que me assusta nesta vida, é perder a memória. Acho que essa também é uma das razões porque aqui escrevo, para não esquecer.
sábado, 30 de junho de 2007
Já está!
Consegui chegar ao meu peso ideal: 54 kg!
[E, muito importante, sem deixar de comer!]
Agora, resta manter-me assim...
[E, muito importante, sem deixar de comer!]
Agora, resta manter-me assim...
Corpo...
Hoje foi dia de visitar esta exposição. Ia com bastantes expectativas e apesar de tudo (faz uma certa impressão, é certo!), gostei muito de a ver.
Coisas positivas:
- a linguagem utilizada nos pequenos textos explicativos. Clara, objectiva e simples.
- a iluminação dos corpos (ou dos pedaços de) pareceu-me a ideal.
- a organização pareceu-me muito boa. Apenas uma pequena fila para a bilheteira e quando se aglomeravam mais pessoas cá fora, alguém rapidamente emprestava um guarda-chuva (guarda-sol?) que nos protegia dos raios solares.
- um bengaleiro gratuito onde deixar sacos, casacos e afins.
- um local onde pedir informações sobre doação de órgãos e de corpos e a legislação respectiva para qualquer pessoa consultar.
Coisas negativas:
- apesar da radiografia tornar o bilhete mais barato em 5 €, o preço continua a ser elevadíssimo (hoje os bilhetes eram a 21 €).
- o calor que se passou na exposição, poucas salas tinham ar condicionado.
- o péssimo acesso a pessoas em cadeira de rodas. Alguém nestas condições que quisesse ver a exposição tem logo uma série de escadarias que dificultam o acesso aos pisos, além de que os próprios expositores estão muito altos.
- o preço do catálogo (12 €!), e de qualquer produto que quiséssemos levar como lembrança. Visto o bilhete ser tão caro, parece-me que o catálogo deveria ser a um preço mais módico.
Coisas positivas:
- a linguagem utilizada nos pequenos textos explicativos. Clara, objectiva e simples.
- a iluminação dos corpos (ou dos pedaços de) pareceu-me a ideal.
- a organização pareceu-me muito boa. Apenas uma pequena fila para a bilheteira e quando se aglomeravam mais pessoas cá fora, alguém rapidamente emprestava um guarda-chuva (guarda-sol?) que nos protegia dos raios solares.
- um bengaleiro gratuito onde deixar sacos, casacos e afins.
- um local onde pedir informações sobre doação de órgãos e de corpos e a legislação respectiva para qualquer pessoa consultar.
Coisas negativas:
- apesar da radiografia tornar o bilhete mais barato em 5 €, o preço continua a ser elevadíssimo (hoje os bilhetes eram a 21 €).
- o calor que se passou na exposição, poucas salas tinham ar condicionado.
- o péssimo acesso a pessoas em cadeira de rodas. Alguém nestas condições que quisesse ver a exposição tem logo uma série de escadarias que dificultam o acesso aos pisos, além de que os próprios expositores estão muito altos.
- o preço do catálogo (12 €!), e de qualquer produto que quiséssemos levar como lembrança. Visto o bilhete ser tão caro, parece-me que o catálogo deveria ser a um preço mais módico.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
É sexta-feira (e feriado aqui)!
Parece que S. Pedro acedeu às minhas preces. O dia está fantástico, recebi o IRS, vou fazer uma mudança e vou divertir-me, portanto, só posso estar bem-disposta!
[apesar de uma enorme dor no pescoço, consequência de ter adormecido no sofá...)
[apesar de uma enorme dor no pescoço, consequência de ter adormecido no sofá...)
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Uma foto por dia #009
Hoje foi dia de fotografar com esta menina, portanto, fica aqui a única foto do dia com a digital.
A única que me apeteceu fazer.
[21:10]
A única que me apeteceu fazer.
[21:10]
S. Pedro
Amanhã é dia de S. Pedro, portanto, é feriado aqui no município e não vou trabalhar. E calha mesmo bem ser numa sexta-feira... ;)
Não vou aos festejos de hoje, embora até não caísse mal uma sardinha assada ou um caldo verde, mas garanto-vos que vou pedir a este santo padroeiro para tentar mudar o tempo e trazer um bocadinho mais de calor. Não sei se por Lisboa está assim, mas aqui a semana tem sido muito ventosa e fria...
Não vou aos festejos de hoje, embora até não caísse mal uma sardinha assada ou um caldo verde, mas garanto-vos que vou pedir a este santo padroeiro para tentar mudar o tempo e trazer um bocadinho mais de calor. Não sei se por Lisboa está assim, mas aqui a semana tem sido muito ventosa e fria...
Ikea hacker
quarta-feira, 27 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Home alone
Viver sozinha não é sinónimo de estar só...
Não me sinto só, felizmente. Tenho momentos de solidão, mas não me sinto só.
Viver sozinha foi algo que desejei toda a minha vida (pelo menos desde a minha adolescência) e o primeiro dia (ou noite) que passei nesta casa foi dos dias mais felizes que tive, ainda que apenas tivesse muitas paredes brancas, uma cama e uma mesa na cozinha com quatro cadeiras.
De vez em quando (muito de vez em quando) faz-me confusão comer sozinha e apetece-me companhia, mas consigo cozinhar só para mim e acho até que cheguei a fazer mais pratos diferentes enquanto estava sozinha do que no tempo em que estive acompanhada...
Adiante.
Acima de tudo, não me faço de forte, não digo sempre que é muito bom viver sozinha ou que é melhor do que viver acompanhada. Tudo depende da perspectiva de cada um e acima de tudo, da forma como se encara a própria vida.
Já me senti só, é certo. Já "trepei pelas paredes" e telefonei aos amigos a pedir companhia, já saí de casa só porque não me apetecia estar cá, já fui mais cedo para a cama porque era insustentável naquele dia estar a olhar para a televisão. Já chorei por viver sozinha e já sorri também porque assim estou.
Agora sinto-me melhor do que nunca, talvez porque já conheço os dois lados da moeda, talvez.
... mas às vezes confunde-se.
Não me sinto só, felizmente. Tenho momentos de solidão, mas não me sinto só.
Viver sozinha foi algo que desejei toda a minha vida (pelo menos desde a minha adolescência) e o primeiro dia (ou noite) que passei nesta casa foi dos dias mais felizes que tive, ainda que apenas tivesse muitas paredes brancas, uma cama e uma mesa na cozinha com quatro cadeiras.
De vez em quando (muito de vez em quando) faz-me confusão comer sozinha e apetece-me companhia, mas consigo cozinhar só para mim e acho até que cheguei a fazer mais pratos diferentes enquanto estava sozinha do que no tempo em que estive acompanhada...
Adiante.
Acima de tudo, não me faço de forte, não digo sempre que é muito bom viver sozinha ou que é melhor do que viver acompanhada. Tudo depende da perspectiva de cada um e acima de tudo, da forma como se encara a própria vida.
Já me senti só, é certo. Já "trepei pelas paredes" e telefonei aos amigos a pedir companhia, já saí de casa só porque não me apetecia estar cá, já fui mais cedo para a cama porque era insustentável naquele dia estar a olhar para a televisão. Já chorei por viver sozinha e já sorri também porque assim estou.
Agora sinto-me melhor do que nunca, talvez porque já conheço os dois lados da moeda, talvez.
... mas às vezes confunde-se.
domingo, 24 de junho de 2007
...
As nossas meninas não estudam. O lugar delas é em casa. Quanto ao meu filho, por muita vontade que ele tenha de estudar, vai acabar a vender nas feiras.
Venâncio Salazar
Gosto ver todos os domingos as reportagens da SIC.
Tal como a da semana passada, a de hoje é particularmente interessante. A não perder.
Venâncio Salazar
Gosto ver todos os domingos as reportagens da SIC.
Tal como a da semana passada, a de hoje é particularmente interessante. A não perder.
sábado, 23 de junho de 2007
Compras ou algo parecido a uma pontada de febre de consumismo
Hoje tive uma manhã dedicada exclusivamente a mim própria. Fui assim bafejada por uma vontade incontrolável de fazer compras e sinceramente, não me fiz de rogada. Há muito tempo que não fazia uma extravagância e achei que hoje seria o dia indicado para tal.
E há lá melhor terapia que passar uma manhã às compras e ainda por cima, encontrar tudo aquilo que se quer sem procurar muito?
Entretanto, o projecto 101 foi actualizado.
E há lá melhor terapia que passar uma manhã às compras e ainda por cima, encontrar tudo aquilo que se quer sem procurar muito?
Entretanto, o projecto 101 foi actualizado.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Dois sóis
Projecto 365
Descobri neste blog que afinal, o meu projecto uma foto por dia já existia há algum tempo com o nome projecto 365. Coincidência? Talvez sim ou talvez não. Mas é mais uma razão para continuar e cumprir mais um item desta longa lista...
quinta-feira, 21 de junho de 2007
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Leituras
A Carla achou por bem passar-me um t.p.c. (não posso ser sempre eu com essa tarefa) e como tal tenho de nomear os últimos 5 livros que li. Aqui estão eles:
Gente feliz com lágrimas, João de Melo
Um romance triste, dramático, comovente e real. Um dos melhores livros de autor português que já li.
O Homem Duplicado, José Saramago
Um livro extraordinário, talvez um dos melhores de Saramago (mas eu sou suspeita...)
Alice no Pais das Maravilhas, Lewis Carrol
Um livro especial. As mensagens são perfeitas, subtis e muito pertinentes.
A Escola com que sempre sonhei, Rubem Alves
Uma experiência, um diário de sensações e afectos, uma partilha de alguns sonhos que podem mesmo ser possíveis, uma reflexão sobre a escola.
O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago
O meu actual livro de cabeceira e de viagens de comboio... Está a surpreender-me.
Gente feliz com lágrimas, João de Melo
Um romance triste, dramático, comovente e real. Um dos melhores livros de autor português que já li.
O Homem Duplicado, José Saramago
Um livro extraordinário, talvez um dos melhores de Saramago (mas eu sou suspeita...)
Alice no Pais das Maravilhas, Lewis Carrol
Um livro especial. As mensagens são perfeitas, subtis e muito pertinentes.
A Escola com que sempre sonhei, Rubem Alves
Uma experiência, um diário de sensações e afectos, uma partilha de alguns sonhos que podem mesmo ser possíveis, uma reflexão sobre a escola.
O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago
O meu actual livro de cabeceira e de viagens de comboio... Está a surpreender-me.
terça-feira, 19 de junho de 2007
0, 1, 2, 3...
Começar do zero. Às vezes apetece-me. Às vezes farto-me do que sou e penso que não poderei ser mais do que isto: professora. Ter um curso especializado no ensino limita muito as possibilidades de fazer coisas diferentes e principalmente, faz-me pensar se terei vocação para outra área qualquer que não esteja relacionada com o ensino/educação. E depois, estar vinculada ao Estado é algo que nem sempre é assim tão bom quanto parece... Sinto que muitas vezes os professores agarram-se a esse porto seguro e não abrem mais os horizontes simplesmente porque sair dos quadros seria estar a deitar por terra algo seguro e certo até aos dias da reforma.
Não gostava que acontecesse o mesmo comigo. Gostava muito de fazer coisas novas e diferentes, de sair do mundo da sala de aula e poder criar ou participar em projectos inovadores e aliciantes fora do mundo da escola, ainda que relacionados com as crianças. Mas sinceramente, também eu tenho receio.
Fui voluntária na pediatria do IPO há dois anos atrás e essa talvez tenha sido a experiência mais enriquecedora que tive num campo totalmente diferente daquele onde trabalho. Ver esta reportagem no domingo passado fez-me ter vontade de voltar. Mas questiono-me: será que é só uma vontade momentânea? Será que me sinto totalmente disposta a dar novamente tudo por aquelas crianças? Será que não estou só a pensar na minha pessoa? Ponderação. É uma decisão que tem de ser muito ponderada, como da primeira vez.
Depois há coisas assim, como este museu. Espaços de partilha totalmente dedicados às crianças onde se desenvolvem experiências e onde também se constrói o conhecimento. Poderá alguma vez haver algo assim em Portugal?
E enquanto isto, o ano lectivo está no fim. Foi um ano cansativo, demasiado cansativo, talvez o mais cansativo de todos. Assumir um cargo de coordenação não é complicado, é muito trabalhoso e exige uma grande objectividade e responsabilização.
Falta a última semana de aula e depois começam as grandes reuniões até Julho com muitos planos de acompanhamento para avaliar e muitas outras questões que é necessário resolver antes de Agosto.
Está quase.
Não gostava que acontecesse o mesmo comigo. Gostava muito de fazer coisas novas e diferentes, de sair do mundo da sala de aula e poder criar ou participar em projectos inovadores e aliciantes fora do mundo da escola, ainda que relacionados com as crianças. Mas sinceramente, também eu tenho receio.
Fui voluntária na pediatria do IPO há dois anos atrás e essa talvez tenha sido a experiência mais enriquecedora que tive num campo totalmente diferente daquele onde trabalho. Ver esta reportagem no domingo passado fez-me ter vontade de voltar. Mas questiono-me: será que é só uma vontade momentânea? Será que me sinto totalmente disposta a dar novamente tudo por aquelas crianças? Será que não estou só a pensar na minha pessoa? Ponderação. É uma decisão que tem de ser muito ponderada, como da primeira vez.
Depois há coisas assim, como este museu. Espaços de partilha totalmente dedicados às crianças onde se desenvolvem experiências e onde também se constrói o conhecimento. Poderá alguma vez haver algo assim em Portugal?
E enquanto isto, o ano lectivo está no fim. Foi um ano cansativo, demasiado cansativo, talvez o mais cansativo de todos. Assumir um cargo de coordenação não é complicado, é muito trabalhoso e exige uma grande objectividade e responsabilização.
Falta a última semana de aula e depois começam as grandes reuniões até Julho com muitos planos de acompanhamento para avaliar e muitas outras questões que é necessário resolver antes de Agosto.
Está quase.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Corpos
domingo, 17 de junho de 2007
Domingo à tarde
Hoje, ao contrário do que se fazia prever, esta praia tinha um sol fabuloso e consegui apanhar uns raiozinhos maravilhosos na esplanada que me souberam pela vida.
Há dias assim. Quase perfeitos.
Há dias assim. Quase perfeitos.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Acordar cedo ainda tem vantagens
E claro... depois de um dia como o de ontem, não podia deixar de ir hoje à loja do cidadão muito, muito cedinho fazer a renovação do BI.
[isto de andar com a identidade caducada fazia-me um bocado de confusão e não consegui deixar esse assunto para a semana]
O que é certo é que cheguei à hora de abertura das portas e despachei-me tão depressa que ainda tive tempo de ir à DGV tratar das devidas alterações à carta de condução. Resultado: eram 9:30 e já estava tranquilamente a tomar o meu pequeno-almoço.
É a isto que chamo rapidez e eficiência! Ah! E fui atendida com um sorriso na cara nos vários balcões a que recorri. Tive sorte, não?
[isto de andar com a identidade caducada fazia-me um bocado de confusão e não consegui deixar esse assunto para a semana]
O que é certo é que cheguei à hora de abertura das portas e despachei-me tão depressa que ainda tive tempo de ir à DGV tratar das devidas alterações à carta de condução. Resultado: eram 9:30 e já estava tranquilamente a tomar o meu pequeno-almoço.
É a isto que chamo rapidez e eficiência! Ah! E fui atendida com um sorriso na cara nos vários balcões a que recorri. Tive sorte, não?
quinta-feira, 14 de junho de 2007
...
Isto hoje é que foi!
Entrei na escola às 10:30 h e saí às 22:30 h... doze horas na labuta com uma hora e meia de intervalo durante todo o dia....
Digamos que isto é o primeiro indicador que o final do ano está mesmo no fim. E já não era sem tempo! :)
Entrei na escola às 10:30 h e saí às 22:30 h... doze horas na labuta com uma hora e meia de intervalo durante todo o dia....
Digamos que isto é o primeiro indicador que o final do ano está mesmo no fim. E já não era sem tempo! :)
terça-feira, 12 de junho de 2007
...
Ando com o BI caducado há dois dias. Ou seja, ando literalmente com a minha identidade fora de prazo.
[Seja lá o que isso for...]
[Seja lá o que isso for...]
...
Em dias esgotantes, anseia-se pelo silêncio, puro e duro. Em dias esgotantes, precisa-se de tudo e de nada. Em dias esgotantes, respira-se mais fundo à noite e espera-se por um amanhã melhor.
Hoje foi um dia assim.
Hoje foi um dia assim.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
Porque há muito tempo que não lia um poema tão bonito
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
sexta-feira, 8 de junho de 2007
...
E depois, há assuntos que morrem como se tivessem data marcada. Como se esperássemos que o dia chegasse mas sem perceber conscientemente que chegou. Hoje foi o dia do fim. Foi o dia de perceber que nada nem ninguém falará mais nisso porque principalmente eu não falarei. Não é ignorar, não é fingir que não se vê, é antes guardar tudo na gaveta do pretérito perfeito.
É tempo de estar aqui e agora, sem fantasmas ou recordações pesadas. É tempo do tempo presente.
É tempo de estar aqui e agora, sem fantasmas ou recordações pesadas. É tempo do tempo presente.
O que me passa pela cabeça
O melhor de viver noutro país que não o nosso, é a possibilidade de conhecermos outras realidades, de ampliar a nossa abertura de espírito, o sentido crítico e principalmente a tolerância que ganhamos em relação ao próximo.
E depois é uma riqueza cultural e humana muito grande, aquela que ganhamos quando viajamos. Estamos sempre em contacto com pessoas novas, fazemos novos amigos conhecemos as suas vidas e quase que nos apetece ir viver com eles… ou então gostamos tanto de uma tradição, de uma palavra, ou de uma crença que a tomamos como nossa para o resto da vida...
[Penso muito nisto]
Retirado de um blog que frequento quase diariamente.
[Penso muito nisto]
Retirado de um blog que frequento quase diariamente.
Estou sim!
Sim, no fim deste mês vou ter esta pequena maravilha da tecnologia! É que nunca tinha tido um telemóvel com câmara fotográfica (de 2 megas) e possibilidade de aceder à Internet e de ouvir música e isto para mim já são pequeninos luxos ao quais não estou habituada.
Tudo isto graças aos pontos da TMN que tenho obrigatoriamente que trocar...
[Até já me começo a sentir toda fashion!]
quinta-feira, 7 de junho de 2007
terça-feira, 5 de junho de 2007
Good morning!
Hoje comecei o dia da melhor forma.
A minha amiga não acreditava que este ditado ou expressão existia "Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és". Achou tanta piada à dita expressão que desatou a rir no comboio e pôs as pessoas que iam à nossa frente a ouvir com atenção a nossa conversa. O pior foi quando nos enganámos e dissemos "Diz-me quem comes, dir-te-ei quem és"... ;) Risota geral, claro. Mas sinceramente, talvez exista alguma verdade nisto tudo...
A minha amiga não acreditava que este ditado ou expressão existia "Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és". Achou tanta piada à dita expressão que desatou a rir no comboio e pôs as pessoas que iam à nossa frente a ouvir com atenção a nossa conversa. O pior foi quando nos enganámos e dissemos "Diz-me quem comes, dir-te-ei quem és"... ;) Risota geral, claro. Mas sinceramente, talvez exista alguma verdade nisto tudo...
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