sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Bati o meu record pessoal
Tenho 466 posts novos para ler.
O dilema: passo parte da noite de sexta-feira a inteirar-me das novidades blogosféricas ou faço a última planificação quinzenal deste período?
[Sinceramente... acho vou ali ver o Serviço de Urgência]
O dilema: passo parte da noite de sexta-feira a inteirar-me das novidades blogosféricas ou faço a última planificação quinzenal deste período?
[Sinceramente... acho vou ali ver o Serviço de Urgência]
Quase
Assim, quase sem dar conta estamos a duas semanas do fim do 2º período escolar. Entre números decimais, perímetros de polígonos, unidades de medida, adjectivos, verbos e pronomes, textos e situações problemáticas, os meus alunos vão dando sinais de cansaço. Um programa de 3º extenso, pesado e pouco facilitador para as crianças, obriga à assimilação de matéria nova todas as semanas, quase sem tempo para a sistematização e consolidação dos conceitos.
E apesar de ser um ano extremamente gratificante pela autonomia e maturidade que os alunos vão revelando e pela possibilidade de mais e melhores actividades, eu, que já passei por todos os anos do 1º ciclo, posso dizer que também é o mais cansativo de todos.
O período esta quase no fim. Está pendente neste quase que assusta mais que noutro ano qualquer.
E apesar de ser um ano extremamente gratificante pela autonomia e maturidade que os alunos vão revelando e pela possibilidade de mais e melhores actividades, eu, que já passei por todos os anos do 1º ciclo, posso dizer que também é o mais cansativo de todos.
O período esta quase no fim. Está pendente neste quase que assusta mais que noutro ano qualquer.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
...
Um plano do dia realizado em menos de nada e uma tarde para preencher. Matemática? Língua Portuguesa? Não. De improviso, lembro-me dos cds que trouxe na pasta, de um cd em particular e de uma música.
Vamos desenhar uma música.
Deitam a cabeça na mesa, fecham os olhos e ouvem-na até ao fim. Depois, voltam a ouvi-la, agora com uma folha A4 e os lápis, prontos a serem usados.
Quando acabarem expliquem o que desenharam no verso da folha.
E um dos desenhos trazia dois meninos de mãos dadas e dois balões em forma de coração. Por trás, isto:
"Desenhei eu mais a pessoa que eu gosto. Desculpe dizer isto professora mas é o que eu sinto, sinto Amor. É mesmo assim, é tudo o que sinto. Sinto muito amor"
Emocionei-me (e disfarcei).
É em dias assim que digo que tudo valeu a pena.
Vamos desenhar uma música.
Deitam a cabeça na mesa, fecham os olhos e ouvem-na até ao fim. Depois, voltam a ouvi-la, agora com uma folha A4 e os lápis, prontos a serem usados.
Quando acabarem expliquem o que desenharam no verso da folha.
E um dos desenhos trazia dois meninos de mãos dadas e dois balões em forma de coração. Por trás, isto:
"Desenhei eu mais a pessoa que eu gosto. Desculpe dizer isto professora mas é o que eu sinto, sinto Amor. É mesmo assim, é tudo o que sinto. Sinto muito amor"
Emocionei-me (e disfarcei).
É em dias assim que digo que tudo valeu a pena.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Movie #06
Síntese dos últimos dias
As unhas cor-de-rosa. A viagem. A família. Um vestido vermelho. Longas conversas. Os sorrisos. (Muito) trabalho. Os filmes. O (meu) silêncio.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
...
Dos fins-de-semana passados fora o que menos gosto é da viagem (a de ida e a de volta). Custa-me estar sentada horas seguidas, custa-me dormitar no carro e custa-me sobretudo o cansaço com que fico depois. Não me apetece ir, mas vou, principalmente porque amanhã vai ser bom acordar com a chuva e ter as minhas pessoas por perto durante todo o dia.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
A operação do dia (dos últimos dias)
Cansaço acumulado + poucas horas de sono = uma grande dor de cabeça
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
uma foto por dia 220#
[...]
À primeira vista, o acordar pode ser menos feliz em dias assim, tempestuosos. Pode. Mas há o resto: a música com que acordamos, o ritual do duche quente, o rosto a iluminar-se com a pouca maquilhagem, a camisola que se veste entre uma espera pausada, as primeiras palavras que lemos, o olhar sobre a cidade na janela pontilhada de gotas de chuva e até o calor da chávena de chá. Menos feliz? Não creio. Diferente, tão somente isso.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
"Quem espera, sempre alcança"
O Inverno ainda não acabou. Ainda falta alguma chuva e frio [não me esqueço de um dia de Março, há uns bons anos atrás, com uma temperatura de 0 graus logo pela manhã], faltam os dias mais cinzentos como o de hoje, faltam muitas mãos nos bolsos à procura do calor e faltam mais algumas noites de lareira acesa.
Não gosto de antecipar estações e nunca tenho pressa [embora sinta saudades]. Espero a Primavera como quem espera pacientemente a chegada do comboio, sem olhar para o relógio mas com a certeza de que virá, de que tudo virá - as brisas mornas do sul, o piar das andorinhas, as papoilas vermelhas e as flores amarelas nos poucos campos desta cidade, o cheiro diferente ao abrir a janela pela manhã e as cerejas, que também se querem como as [boas] conversas.
Está quase, mas não sejamos ansiosos. Afinal, a Primavera é o tempo a crescer.
Não gosto de antecipar estações e nunca tenho pressa [embora sinta saudades]. Espero a Primavera como quem espera pacientemente a chegada do comboio, sem olhar para o relógio mas com a certeza de que virá, de que tudo virá - as brisas mornas do sul, o piar das andorinhas, as papoilas vermelhas e as flores amarelas nos poucos campos desta cidade, o cheiro diferente ao abrir a janela pela manhã e as cerejas, que também se querem como as [boas] conversas.
Está quase, mas não sejamos ansiosos. Afinal, a Primavera é o tempo a crescer.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Movie #05
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Formas de estar
A leveza de uma líchia solitária esquecida no líquido da lata de conserva
ou então
uma pena suspesa no ar, olhando para a curiosidade que vai crescendo lá em baixo, na terra, como uma planta sedenta de água.
ou então
uma pena suspesa no ar, olhando para a curiosidade que vai crescendo lá em baixo, na terra, como uma planta sedenta de água.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
...
Nem sempre percebo os meus actos. O porquê de fazer isto ou aquilo; faço-o porque sim, porque a minha intuição assim o diz, porque me apetece, porque eu sou assim.
O efeito borboleta ainda me deixa intrigada. As consequências dos nossos actos fazem-me reflectir e às vezes julgo que é mesmo obra do destino [ou talvez não] isto de agir assim num dia e não nos outros. E é por isso que me pergunto, hoje, porque fui ver email de manhã, antes de sair para o trabalho.
Porque sim. Tinha de ser assim.
O efeito borboleta ainda me deixa intrigada. As consequências dos nossos actos fazem-me reflectir e às vezes julgo que é mesmo obra do destino [ou talvez não] isto de agir assim num dia e não nos outros. E é por isso que me pergunto, hoje, porque fui ver email de manhã, antes de sair para o trabalho.
Porque sim. Tinha de ser assim.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
O começo
Telas, tintas, livros, quadros, uma exposição guiada na escola e uma visita ao Museu de Arte Antiga.
[andam ideias no ar, anda um grupo de professores entusiasmado, anda um projecto a nascer e a concretizar até o fim do ano]
Já disse que gosto muito de trabalhar na minha escola?
[andam ideias no ar, anda um grupo de professores entusiasmado, anda um projecto a nascer e a concretizar até o fim do ano]
Já disse que gosto muito de trabalhar na minha escola?
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Movie #04
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Ainda da avaliação dos professores
Isto parece-me interessante. Afinal, quantas vezes, nós professores, sabemos o que pensam os nossos alunos das aulas, do nosso desempenho, da nossa forma de estar na sala de aula?
Normalmente, limito-me a fazer um questionário de perguntas abertas [O que gostaste mais este ano? O que achas que poderia mudar na sala de aula? Quais são as tuas aulas preferidas] no entanto, este tipo de questionário, ou escala de classificação, torna-se mais objectivo.
Fica apenas a minha interrogação: será viável aplicá-lo a crianças de 8/9 anos, fazendo as devidas alterações na linguagem utilizada?
Normalmente, limito-me a fazer um questionário de perguntas abertas [O que gostaste mais este ano? O que achas que poderia mudar na sala de aula? Quais são as tuas aulas preferidas] no entanto, este tipo de questionário, ou escala de classificação, torna-se mais objectivo.
Fica apenas a minha interrogação: será viável aplicá-lo a crianças de 8/9 anos, fazendo as devidas alterações na linguagem utilizada?
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Ajuda, precisa-se!
Procura-se restaurante, em Lisboa ou arredores. Acolhedor, com preços simpáticos e ideal para pequenos grupos.
[Quando precisamos mesmo de algo assim, nunca me lembro de nenhum. É incrível.]
Can you help me?
[Quando precisamos mesmo de algo assim, nunca me lembro de nenhum. É incrível.]
Can you help me?
uma foto por dia 211#
[Gostei tanto das duas fotos que decidi fazer um díptico]
Biblioteca da escola. Depois de ouvirem este conto, estiveram a fazer uma ilustração. Sem usarem a borracha e apenas com lápis de carvão.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
...
E levantar-me hoje com a sensação de segunda-feira e perceber rapidamente que é quinta?
É extraordinariamente bom!!
E os meus meninos hoje que estiveram tão sossegados e trabalhadores?
Não podia pedir melhor!
[quer dizer... até podia, mas mesmo assim, foi um dia muito bom!]
É extraordinariamente bom!!
E os meus meninos hoje que estiveram tão sossegados e trabalhadores?
Não podia pedir melhor!
[quer dizer... até podia, mas mesmo assim, foi um dia muito bom!]
Uma pergunta inocente
Para quando um blogue assim, parecido com este, mas com o nome E Deus criou o homem ?
Qualquer coisa parecida com extroversão
Com o tempo vamos aprendendo a arriscar mais no entanto, também somos mais prudentes. São duas faces da mesma moeda; jogam-se as cartas naquele momento ou guarda-se o trunfo para depois.
Já aqui falei do ano anterior mas acrescento ainda que foi o ano em que aprendi a arriscar mais, onde assumi as minhas escolhas e os meus actos, onde percebi que não vale a pena sermos iguais a tantas outras pessoas só porque sim, porque fica bem. Deixei de me preocupar com o que os outros pensam [ainda não deixei de querer um collants amarelos ou rosa-choque para combinar com o vestido preto e continuo a ir dar aulas de ténis e boné na cabeça sempre que me apetecer].
Uns dirão que é uma questão de afirmação, outros poderão questionar o porquê de tal forma de estar.
Seguir regras é o que fazemos a vida inteira, estamos condicionados por uma série de limitações que nos acanham, que nos deixam quase sempre na dúvida, que nos protegem da grande língua da sociedade e que, na melhor das hipóteses, nos fazem vacilar durantes uns breves minutos.
Quando deixamos de nos preocupar com o que os outros pensam é como se um mundo inteiro se revelasse à nossa frente. Não digo que quebremos as regras dos bons costumes, que passemos a ser mal-educados ou até que de um dia para o outro, nos tornemos o oposto do que éramos. Não. Quando nos deixamos de preocupar com o que os outros pensam, tornamo-nos mais extrovertidos, rimos com mais facilidade, cantamos com outro gosto e passeamos na rua desinibidos, como se a cidade inteira fosse nossa. Vestimos realmente a nossa pele; como as serpentes que largam a pele velha e deixam à vista a outra, nova e resplandecente. E não é isso que todos queremos?
Já aqui falei do ano anterior mas acrescento ainda que foi o ano em que aprendi a arriscar mais, onde assumi as minhas escolhas e os meus actos, onde percebi que não vale a pena sermos iguais a tantas outras pessoas só porque sim, porque fica bem. Deixei de me preocupar com o que os outros pensam [ainda não deixei de querer um collants amarelos ou rosa-choque para combinar com o vestido preto e continuo a ir dar aulas de ténis e boné na cabeça sempre que me apetecer].
Uns dirão que é uma questão de afirmação, outros poderão questionar o porquê de tal forma de estar.
Seguir regras é o que fazemos a vida inteira, estamos condicionados por uma série de limitações que nos acanham, que nos deixam quase sempre na dúvida, que nos protegem da grande língua da sociedade e que, na melhor das hipóteses, nos fazem vacilar durantes uns breves minutos.
Quando deixamos de nos preocupar com o que os outros pensam é como se um mundo inteiro se revelasse à nossa frente. Não digo que quebremos as regras dos bons costumes, que passemos a ser mal-educados ou até que de um dia para o outro, nos tornemos o oposto do que éramos. Não. Quando nos deixamos de preocupar com o que os outros pensam, tornamo-nos mais extrovertidos, rimos com mais facilidade, cantamos com outro gosto e passeamos na rua desinibidos, como se a cidade inteira fosse nossa. Vestimos realmente a nossa pele; como as serpentes que largam a pele velha e deixam à vista a outra, nova e resplandecente. E não é isso que todos queremos?
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
[Ser] pragmático
adj.,
Pela primeira vez, disseram-me que andava muito pragmática. Talvez seja eu a ver as coisas como elas são na realidade. É tão simples quanto isso.
- relativo à pragmática;
- prática;
- usual;
- costumeiro
Pela primeira vez, disseram-me que andava muito pragmática. Talvez seja eu a ver as coisas como elas são na realidade. É tão simples quanto isso.
E o dia começa assim...
Tosse, o corpo todo dorido e uma temperatura que me deixou a olhar para o termómetro - 35,6º. Será possível ter uma temperatura tão baixa?
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
uma foto por dia 205#
+ vegetais - carne
Um objectivo recentemente criado na lista leva-me a tomar uma atitude mais drástica. A partir de hoje e pelo menos uma vez por semana, tenho de fazer uma refeição onde os vegetais sejam o ingrediente principal. Assim sendo, lembrei-me do livro que comprei no ano passado [que tem umas fotografias fantásticas] e decidi que as receitas serão escolhidas daqui, de forma a facilitar-me a vida e a compra antecipada dos ingredientes.
Vamos ver como corre.
Vamos ver como corre.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
In red
Chamaram-me cabecinho vermelho mas não me perguntaram pelo lobo mau. A escola inteira mascarou-se, o ambiente foi de festa e os pais adoraram o cortejo que fizemos nas ruas da freguesia.
A repetir para o ano.
A repetir para o ano.
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