Escrevo no dia da chegada e escrevo também no dia da despedida.
Hoje já são duas da madrugada e acabei de chegar do recinto da festa. Os pés ainda cheios de pó, estão ressentidos das danças com os meus primos e das longas caminhadas que fiz quase todos os dias.
Hoje para além do sino da igreja tenho por companhia um pombo bravo que, segundo a minha avó, tem andado por aqui quase todas as noites e dificulta o sono a quem precisa de dormir. Veremos...
Foram quatro dias muito bons. Li menos do que pensava que poderia ler, mas dormi mais do que estava à espera. Não fiz origamis, mas conversei muito. Não vi nenhum dvd, mas fotografei e passeei mais do que aquilo que inicialmente tinha previsto. Descansei, comi bem, fui mimada e diverti-me bastante.
Hoje, custou-me muito despedir-me da minha família, principalmente dos meus primos e primas. Hoje, pela primeira vez, pensei mesmo que era muito bom viver perto deles [sou a única prima a viver longe] e ainda antes de lhe dizer adeus, já estava com saudades.
Sei que vou, mas volto. Sempre.
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