Chamem-me conservadora ou antiquada mas aceitar o poliamor e a polifidelidade, ainda está muito longe dos meus princípios.
Isto de começar a aceitar certas coisas só porque sim, porque somos uma sociedade aberta e cada um faz as suas escolhas, nem sempre é muito saudável. Parece-me que queremos fazer das excepções, regras; do raro, o habitual, e por vezes, esse tipo de atitudes torna-se contraproducente.
Caminhamos para onde?
16 comentários:
concordo! :-)
polifidelidade? hahahaha dá vontade de rir :-D
Penso que será apenas mais uma moda cíclica. Já foi tentado na década de 70. Terminou com o aparecimento da sida.
Concordo plenamente!
Apesar da vontade…, eu ia resistir a comentar este post.
Mas depois de ler o que estes dois bacanos escreveram antes de mim não resisto. Os dois bacanos ou são parvos, ou fazem-nos de parvos ou estão a tentar engatar a Sofia – suspeito, caros amigos, que assim não vão lá. Há uma quarta hipótese: todas as três juntas ao mesmo tempo.
O poliamor (a expressão é horrorosa e li-a agora pela primeira vez) é tão natural como a tua sede, Sofia. Coisa diferente é, se estamos ou não dispostos a aderir (e praticar…) ao conceito.
Há uma entrevista de José Luís Pais Ribeiro no Público da passada terça sobre este e outros assuntos verdadeiramente extraordinária. Se quiseres envio-te por mail, Sofia.
O facto de uma coisa existir não quer dizer obrigatoriamente que se tenha de aderir... Digo isto porque com alguns comentários anteriores até parece que este novo conceito é uma verdade incontestável à qual se tem de aderir...
Pedro: Engate? Sinceramente não percebi muito bem onde estão eles a tentar engatar-me.Vocês, homens, também vêem coisas onde nós não vemos pelos vistos... ;)
Quanto à entrevista, envia-a sim. Para o outro mail, já sabes.
Para onde caminhamos não sei, mas se cada um fosse livre de fazer ou pensar o que quisesse, e principalmente capaz de respeitar a liberdade dos outros, tu poderias ser monogamica o quanto te apetecesse, outra pessoa não, e por aí adiante. O importante, a meu ver, será sempre não impingir aquilo que achamos correcto ou incorrecto aos outros, e compreender que a diversidade e a unicidade de cada ser é que faz com que o ser humano seja uma especie extraordinária.
Pedro: vá lá... eu sou o terceiro bacano a escrever antes de ti... :-D
Mas olha lá, engate... aqui... assim... com opiniões!? Cheira-me a "macho" ferido com ataque de ciúmes, que vê "ameaças" em todo o lado! :-)
Poliamor é natural? Quando gostares a sério de alguém, quero ver-te a dizer isto!! Imagina a tua namorada "enfiada" com outro... Imagina bem!! Visualiza!! Ah! É uma bela imagem não é? Se conseguires suportar isto então não sabes o que é gostar a sério!
Se falas em aventuras e nos nossos instintos animais, tudo bem! Há fases na vida para tudo! Não é preciso é dar o nome de poliamor a poli"putaria".
Numa relação a sério só existe espaço para duas, e apenas duas, pessoas...
ap: Não se trata de impingir nada. Trata-se apenas de uma questão de valores, de lealdade e respeito pelo próximo. O que eu quero dizer é que, abrindo este tipo de caminhos, começamos a achar que tudo é correcto e normal.
Qualquer dia temos as mulheres e os homens a dizerem: "Olha, estou contigo, mas não vou deixar de amar e de me relacionar com outras pessoas, ok?"
Acham isto normal ou natural? Eu não acho.
Mas a questão é exactamente essa. Estás no teu direito de não achar normal, mas também devias considerar que desde que duas pessoas que tenham uma relação e estabeleçam entre si, de comum acordo, que vão ter mais relações amorosas, sexuais, etc, com outras pessoas, que isso para essas pessoas é normal. Existe respeito, lealdade e sobretudo valores entre essas pessoas também, são é valores diferentes dos teus, mas é só isso. Tu não o farias, eu também não o faria, mas não posso criticar quem o faz apenas porque eu não o faria! O unico valor que deve sempre prevalecer para todas as pessoas é o de não prejudicar o proximo, coisa que que acaba até por ser senso comum, de resto, os valores das pessoas variam conforme a cultura de cada um e conforme a postura e os ideais de cada um.
Risos.
Não sei... até podes ter razão, mas assusta-me esta "evolução" da sociedade.
Então…? Anda tudo nervoso ou quê?
Obviamente que a conversa do engate e da parvoíce só podia ser uma tentativa de fazer humor, desde logo porque não faço a menor ideia quem são as pessoas em causa…, nunca seria para levar tão a serio.
Depois, caro trintão: quem é o meu amigo para ditar o que eu sinto, nas quantidade que sinto e quando sinto ??? Não me diga que também querem "nacionalizar" o sentimento. Irra…, e logo o meu. Leiam com atenção o que o AP escreve no ultimo comentário, até porque o faz bem melhor que eu.
Por mim esta diz que é uma espécie de "flame" termina aqui e agora.
Não resisto, vou comentar este “post”, percebo a visão do AP quando diz que 2 pessoas fazem o que quiser desde que aja consentimento, e percebo a visão da Sofia quando diz que qualquer dia “pá hoje vem cá a minha amiga tal para convivermos e se calhar vai parar à nossa cama nupcial, mas tu não te importas pois não?”, do género tudo ao molho e fé… no Senhor, quando se chama a esta ideias de “evolução”, eu chamo retrocesso… ao tempo do romanos, onde ia tudo para o banho termal, carícias ali, carícias aqui, tudo enrolado e não havia cá desses preconceitos… e ainda tomavam banho… lamento mas esta é a minha visão do tema, do qual não consegui parar de rir…
=)
Continuo a achar que as pessoas devem ser, sobretudo, felizes. Se as pessoas forem e se sentirem felizes consigo mesmas este mundo tornar-se-á bem melhor para nele vivermos. Isso não significa que não tenhamos direito à opinião e às nossas próprias escolhas. Mas também não significa que tenhamos o direito de criticar quem opta por algo que nos é de difícil compreensão. O poliamor aplica-se, julgo eu, a uma prática nas sociedades ocidentais. Mas se olharmos a dimensão multicultural do mundo que nos rodeia verificamos existirem costumes como a poligamia e as sociedades matriarcais que a nós soam um pouco estranhas. Já experimentaram perguntar a esses povos o que eles acham dos nossos modelos comportamentais a esse nível? Por outro lado, como nós os ditos “normais” somos a maioria, temos a tendência para catalogar como esquisitos e marginalizar todos aqueles cujo procedimento não entendemos. Se essas pessoas não forem mentalmente fortes involuntariamente estamos a ajudar à sua infelicidade, a que se isolem. Creio que a evolução das sociedades parte também desta capacidade de convivermos com a diferença mesmo que a não entendamos.
Uma coisa que para mim não é de dificíl compreensão é que se tente "engatar" a Sofia. Caramba, a mulher é linda. :)
Ó meus amigos, não se chateiem...
E tu JL, deixa-te lá dessas coisas sim? Isso não é para toda a gente saber, ora... ;)
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