Movie #42

The slower we move the faster we die. Make no mistake, moving is living.

[Uma excelente crítica ao sistema económico e empresarial de um grande país e um filme emocionalmente forte. Adorei.]

uma foto por dia #031

[à espera do metro]

E à espera da foto de ontem que fiz numa máquina que nao era minha, não é Lia?   ;)

Dietas

Para os homens, dizer que andamos de dieta é o mesmo que dizer que queremos ser muito magras. Devo dizer que estão redondamente errados.
Nos dias de hoje, em que se apela para uma alimentação saudável, parece-me que as mulheres começaram a ter uma consciência mais plena sobre aquilo que lhes faz bem ou mal, sobre o que é certo ou errado para a saúde do seu organismo. A mania das dietas não acabou e há-de haver sempre quem opte por aquelas que leu numa revista porque fazem perder 5 kg numa semana ou 10 kg num mês. No entanto, parece-me que se a consciência não existisse nas cabecinhas das pessoas os nutricionistas não tinham tanto trabalho como têm agora.
É que para muitas mulheres fazer dieta não é uma mania, é simplesmente um dos passos para ser mais saúdável. E falo por mim, que estou de dieta, uma dieta vigiada por uma nutricionista. Nunca fui gorda, mas também nunca fui magra. As formas arredondadas sempre fizeram parte de mim e nunca me senti insatisfeita por tal facto apesar de ainda achar que podia ter as ancas um bocadinho mais pequenas, mas os ossos estão lá e esses não diminuem assim. Acontece que cheguei à casa dos trintas há já quase três anos, o organismo muda e não é tão fácil emagrecer como antigamente. Ter trinta anos é também sinónimo de ser mais regrado em certas aspectos da vida (e mais louco noutras, mas isso são contas de outro rosário...) e a alimentação é aquele onde, a meu ver, eu falho mais. Adoro comer e comer bem. Mas preciso de saber comer e é isso que estou a aprender a fazer neste momento. Não estou mal e ninguém diz que tenho peso a mais mas já me senti melhor com o meu corpo. Não ando a passar fome, simplesmente passei a comer mais vezes durante o dia, a beber mais água e tive uns cortes substanciais em certos alimentos que me faziam mal.
Não quero ser muito magra e penso que a maioria das mulheres conscientes deste país também não. Queremos, sobretudo, sentirmo-nos bem, gostar de nós próprias e zelar pela nossa saúde e isso, meus senhores, não é pecado nenhum. É só o que todas as mulheres querem.

uma foto por dia #030

[Aniversário da Lia]

Constatação

Por muito que queiramos, por muito que tentemos, por muitos esforços que façamos e até por muito que os outros nos digam que não é assim, há pessoas que nunca nos irão inspirar confiança.

...

[eu, no início dos anos 80 - foto do meu pai]

Há quem opte pelas bicicletas, há quem adore carros. Eu não. Há muito tempo que fiz do comboio o meu meio de transporte favorito (mesmo que não consiga chegar a todo o lado).

uma foto por dia #029

[a caminho de casa]

dos outros

Mais um post brilhante.

uma foto por dia #028

Hoje fiquei assim mais contente...

...só porque encontrei tomate seco e massa negra no Pingo Doce.

[ando pouco exigente, é o que é]

uma foto por dia #027

[eu, a contar a história - foto da M.]

Isto foi o que me levou a um dos primeiros desesperos matinais da época

O comboio com destino a Lisboa-Rossio, que deverá dar entrada na linha número 4, tem um atraso de uma hora e três minutos. A sua hora prevista de chegada será às 08:53 h. Pedimos desculpa pelos incómodos causados.

E eu com uma visita de estudo marcada e a ter de sair da escola pontualmente às 09:15 h...

and one of you, will be out!

Aqui me confesso: adoro o Project Runway. Ontem, quando dei com a 6ª temporada a começar na Sic Mulher até dei pulinhos de contente e larguei tudo o que estava a fazer.
Hoje é dia de compensar a falha de ontem - o trabalho em frente ao computador espera-me... bah!

uma foto por dia #026

...

[foto do Lembra-me]

Assim, de vez em quando, muito de vez em quando, lembro-me que talvez fosse boa ideia formatar o coração. Limpá-lo de vícios, erros, desilusões e torná-lo capaz de se encher se de memórias emocionais escolhidas a dedo, umas guardadas ali na aurícula direita e outras no ventrículo esquerdo e deixar um dos espaços que sobram à espera, tranquilamente.
Talvez fosse possível acreditar mais e melhor  mas, provavelmente, cairíamos em asneiras parvas, ingénuas, coisas de quem acha que tudo é possível e não sabe bem o que fazer quando se vê preso entre laços afectivos, enredado nessa teia tão frágil e complexa a que chamamos amor.
Mas acho que é isso, às vezes apetecia-me ser adolescente outra vez e não perceber as evidências tão pouco evidentes a olho nú,  mas tão claras para os outros, os que já têm a memória emocional do coração quase cheia.

uma foto por dia #025

Hola!

uma foto por dia #024

O café Saudade fica ali em Sintra, ao lado da estação. Era uma antiga fábrica de queijadas que foi tranformada num espaço muito acolhedor e cheio de coisas bonitas. Talvez seja dos cafés mais bonitos que já vi. Desde o chão, às fotografias fantásticas a preto e branco, passando pelo mobiliário, tudo é lindo de morrer.
Passei toda a manhã por lá, sentada num cadeirão, a corrigir trabalhos dos meus alunos enquanto tomava o pequeno-almoço. Antes de me vir embora aproveitei para dar os parabéns aos donos pelo espaço que recuperaram. Vou voltar mais vezes, com toda a certeza!

uma foto por dia #023

Hoje sobrepus a luxúria ao amor e achei que o resultado até ficou bonito. Só não tenciono fazer o mesmo na vida real.

Sem título

Ali ao lado, num dos posts da Kitty Fane, há quem diga que este homem tem imensos defeitos. Eu diria que são esses defeitos que o tornam  perfeito. Mais que perfeito, até. Ora percam dois minutos e meio da vossa vida vejam este anúncio publicitário onde ele entra....

Que belo começo de fim-de-semana

Parece-me que vou andar o dia inteiro a cházinhos e torradas.

A ler

Mais um bom post. Pertinente, também.

uma foto por dia #022

[Aprendizagem da leitura de da escrita #05 - sílabas e casos de leitura]

Agora sim, estão na fase mais motivante da aprendizagem da leitura e da escrita. Utilizam esta parede da sala de aula todos os dias para procurar os bocadinhos que ainda não conseguem escrever bem. Consultam as sílabas, escrevem muito através dos fonemas (som das letras) e trocam casos de leitura. Mas tentam escrever e ler, e isso, por agora, é o mais importante.

O Natal é quando eu quiser

A árvore de Natal ainda mora na minha sala, com luzinhas a piscar e tudo.

uma foto por dia #021

Andava uma manada de Hipopótamos,
de LÁ para CÁ e de CÁ para LÁ,
quando apareceu uma Zebra e disse:
ALTO LÁ!
Podem dizer-me o que andam vocês, Hipopótamos, a fazer,
de LÁ para CÁ e de CÁ para LÁ?
- Ai, tu não sabes!? – gritaram os Hipopótamos entre dentes.
- Chegou à selva o Cuquedo!
E quem é o Cuquedo? – perguntou a Zebra.
- O Cuquedo é muito assustador, prega sustos a quem estiver parado no mesmo lugar.
(...) 

[Adoro este livro]

Killer day

Às vezes sinto-me muito pequenina na sala de aula. Sem a capacidade para resolver adequadamente os problemas que vão surgindo - a preguiça de um aluno, a má-educação de outros, a distracção de muitos, tudo ao mesmo tempo. Tantos dedos no ar, tantas perguntas, tanto tudo... E a paciência esgota-se.
Mesmo que possa parecer o contrário, nem tudo são dias de sol. Nem sempre corre tudo bem. Hoje, como há muitos dias atrás,  foi assim - um killer day.

Não são planos. Só sou eu a valer- me do ditado "mulher prevenida vale por duas"

Quase não vi a luz do sol, hoje. Mas entre o almoço e o turno da tarde ainda tive tempo para ir pedir dois dias de férias; um para o meu dia de anos, outro para o ínício de Junho [não sei ainda bem para quê, mas já a contar que vou estar muito cansada porque tem sido sempre assim - Maio é o mês que me deixa completamente de rastos]
Dentro da normalidade dos dias, gostava que estes fossem diferentes. Mas como já não faço planos e não me apetece pensar muito sobre isto e outras coisas mais, quando chegar a altura, logo se vê.

uma foto por dia #020

Nota-se muito que o comboio é o meu meio de transporte de eleição?
[Domingo já tenho carro e só de pensar nisso até engulo em seco...]

A ler

Este excelente texto, no Albergue Espanhol.

...

(...)
Até agora aquela música me dava uma tristeza que eu não sabia compreender.
Totoca me deu um puxão. Eu acordei.
- Que é que você tem, Zezé?
- Nada. Tava cantando.
- Cantando?
- É.
- Então eu devo estar ficando surdo.

Será que ele não sabia que se podia cantar para dentro? Fiquei calado. Se não sabia eu não ensinava.
(...)


Jose Mauro de Vasconcelos
in O Meu Pé de Laranja Lima, Melhoramentos, São Paulo, 1986.

uma foto por dia #019

Porque também é preciso regressar aos "nossos" livros

Desde ontem, com as emoções à flor da pele e das palavras.

Urban Sketchers

Seria engraçado que me desenhassem no comboio, mas sem eu notar.

uma foto por dia #018

[desenho com giz em cartolina preta]

uma foto por dia #017

[Continuando...

 ... a conversa ali em baixo, num post já escrito há uns dias e depois de ler este outro post...]

Isto de ser solteira tem muito que se lhe diga: para além dos habituais comentários meio a brincar meio a sério, há ainda aquela parte em que as pessoas do lado de lá tomam aquele ar sério e nos dizem para rematar a conversa que há-de aparecer a pessoa certa.
E qual é o problema, perguntam vocês? Pois o problema é que nós acreditamos e isso é a parte má da coisa. É que seria bem mais fácil não esperar nada, ter uma vida sem qualquer expectativas neste campo e andar assim, leve como um passarinho e depois, se a tal pessoa aparecer, tanto melhor. Mas não... a esperança é o que dá cabo da maior parte dos solteiros, digo-vos eu.

Postsecret

Gosto deste blogue. Até já pensei em enviar alguns postais, mas acho que não preciso. Já encontrei por lá alguns dos meus segredos, já me identifiquei com muitas palavras anónimas que por ali  apareceram. Sempre que isso acontece fico a pensar que há mais alguém no mundo com os mesmos sentimentos que eu. E isso, não sendo propriamente bom, acaba quase por ser reconfortante.

uma foto por dia #016

[Antes que se percam, trouxe estas fotos de casa da minha avó para as digitalizar]

Bonito, sem ser demasiado bonito

[fotos retiradas da internet]

Melvil Poupaud
Entra no filme Mistérios de Lisboa, ainda em rodagem.

[just my kind of guy...]

Lengalengas e outras histórias

Para além da fotografia, a literatura infantil é uma das minhas grandes paixões. Não sendo uma entendida na matéria, quero sobretudo mostrar-vos o que leio aos meus alunos. Livros que me parecem bons, tanto pela escrita como pelas ilustrações e livros que eles gostam (porque as crianças muitas vezes gostam do que nós não gostamos).
É por isso que, pela terceira vez, decidi recomeçar o Lengalengas e outras histórias.

Aviso aos automobilistas mais incautos

Não conduzo há 10 anos.
Acontece que estou prestes a ter um carro à minha porta e a chave na minha mão.


[mas antes de me lançar pelos caminhos de Portugal ainda tenho que ter umas aulinhas de condução]

uma foto por dia #015

[De regresso a casa]

Críticas do meu anjo e do meu diabinho de estimação ou vozes da [in]consciência

Ai que tolinha me saiste tu, Sofia! Não tens emenda! Deixa-te de ser piegas e atira-te de cabeça! Qualquer dia não sabes onde te metes! Devias era esquecer o lado certinho da vida! Talvez um dia percebas que é preciso mesmo seguir o que a intuição te diz! Ou então não e arriscar!


[Devia mesmo era render-me às evidências, mesmo quando estas não se apresentam assim tão evidentes]

E depois de tudo isto, volto à estaca zero.

O filme

O meu preferido.

uma foto por dia #014

[Eu fui ver um filme com  as amigas]
[Eu gosto de ir à missa]
[A escola é para aprender]

Começaram a escrever sozinhos. Esta é a fase mais divertida e entusiasmante da aprendizagem da leitura e da escrita.

O que muda com a idade, o tempo ou seja lá o que for

Deixei de ser tão ansiosa.

Hoje de manhã não entrei em pânico quando acordei, olhei para o relógio e vi que eram 07:38 h. Tinha colocado o despertador para as 06:30 h mas o sono foi mais forte. Tinha portanto, cerca de 30 minutos para me preparar e sair de casa. Lá consegui não sem antes fazer o que é habitual - banho, vestir, secar cabelo, maquilhagem e pequeno-almoço. Fica aqui provado, portanto, que não preciso de tanto tempo para me arranjar de manhã. Só tenho de ser mais organizada, como fui hoje.

uma foto por dia #013

[Foto da M.]

Hora do Conto. Este é um dos meus livros infantis preferidos.

coisas de quem tem 30 [e dois, quase três] anos

Hoje em dia, ter trinta anos é quase como chegar à segunda maioridade. Enquanto que aos dezoito são-nos abertas bastantes portas para uma vida em sociedade mais participada, aos trinta anos já não há muitas portas para abrir, mas sim algumas para fechar. Eu explico: é como se fossemos nós, pessoas de 30 anos  obrigadas a ter dado certos passos na vida: casar, ter filhos, ter estabilidade profissional.
Se não, vejamos... Há uns tempos, o técnico da Tv Cabo veio instalar a power box e acabou dizendo: Pronto, agora vocês só têm de usar o comando assim e assado... [Vocês??? Mas qual vocês? Eu!] Noutra situação em que estou a comprar uma peça de roupa para o meu sobrinho emprestado e peço ajuda, oiço Que idade tem o seu filho? [Filho? Não tenho filhos!], ou ainda numa repartição pública: Que idade tem? Trinta? Devo tratá-la por senhora ou menina? [Olhe, tanto faz!] E mais uma ainda passada no local de trabalho e dita por uma daquelas mães com quem se tem mais confiança : Já está na altura de ter filhos, não é professora? [Pois... é, é...]

Enfim, são muitas as situações em que começamos a sentir o peso dos trinta. Sinceramente, a maior parte das vezes rio-me para dentro e não respondo, mas não deixa de ser engraçado verificar que na nossa sociedade os trinta anos ainda estão associados ao casamento e filhos. Quer queiramos quer não, quem está solteiro haverá sempre de ouvir estas e outras perguntas e sentirá os olhos postos em si quando, entre pessoas mais ou menos casadas ou juntas, se é o único sem par, sozinho (e acuse-se o primeiro que nunca sentiu tal constrangimento ou solidão).  E isto acontece apesar de caminharmos no sentido contrário, apesar de estar provado que há cada vez mais pessoas solteiras aos trinta anos. Estranho, diria. Ou talvez não.

uma foto por dia #012

...

Falta-me tudo e tanto e ainda me falta o resto. Porque se sou exigente, é porque sou esquisita; se não sou é porque desisto.
Não ou sim? Ontem ou amanhã? A intuição vai fazendo das suas, talvez.

uma foto por dia #011

uma foto por dia #010

Janeiro

É esta a completude dos dias
Quando se reúnem sobre a cidade
Os sossegos da nossa idade já meiga.
São estas as palavras que ficam
Desde o interior do nosso mais antigo nome.

É o inverno aberto de janeiro
Com as árvores despidas e o frio azul,
É o ano que começa no tempo que é nada,
Os bolsos que se enchem de mãos,
As casas que parecem mais juntas.

Por esta altura estarão a nascer
As horas mais felizes das nossas vidas
- bebemos chá escutando o lume
E amanhã será um dia a menos,
Um outro som acrescentando à voz,
Um abraço fechando-se até ao amor.

Vasco Gato, in Um Mover de Mão

uma foto por dia #009

E depois de muitas conversas via messenger,  lá decidimos que era altura de nos conhecermos pessoalmente - eu e a Kitty.  A Vanity também se juntou a nós e entre tostas, sumos, batidos e algum frio, posso garantir  que foi uma tarde muito bem passada. A repetir!

uma foto por dia #008

Esta é a nossa toalha da mesa de refeições, na sala de professores. Uma verdadeira tentação à gula. Agora apetece-me comer chocolate todos os dias.

Serviço público [para meninas]

Para quem gostaria de experimentar eyeliner mas não tem jeito para fazer aqueles riscos certinhos junto às pestanas superiores, isto é perfeito - Liner Feutre da Burjois. Não possui um pincel mas sim um bico em feltro, o que o torna muito simples de aplicar. E fica exactamente com o aspecto de um eyeliner.

uma foto por dia #007

Estive a copiar [quase] todos os números da memória do telemóvel para a agenda deste ano.

Professores - muito bons, bons ou assim-assim?

Aqui, leio a indignação perante a enormidade de Bons que houve nesta última avaliação. Não me admira que assim seja. Quis-se uma avaliação válida e fiável dos professores, acabámos por ter uma avaliação pouco condigna que em nada deixa transparecer a qualidade dos docentes, o empenho e o rigor com que trabalham (ou não).Mas diz a excelentíssima ministra da educação Isabel Alçada que o Bom se deve "à tradição da atribuição desta nota".
 Se bem me lembro, no regime avaliativo anterior onde  cada professor tinha que fazer um relatório apreciativo do seu trabalho durante um determinado período de tempo (normalmente 4 a 5 anos) a nota maioritariamente atribuída era Satisfaz. Ao contrário do que é dito nos comentários do post acima mencionado, o Bom e Muito Bom estavam regulamentados, no entanto, estas notas apenas eram dadas caso o docente solicitasse uma avaliação extraordinária, isto depois de lhe ter sido atribuída a nota de Satisfaz. Acontece que neste campo, ficou tudo na mesma - equipararam o Satisfaz do anterior Estatuto da Carreira Docente, à classificação actual de Bom e daí a ministra Isabel Alçada dizer que estes números se devem à tradição. Parece-me a mim que este é apenas um argumento falacioso. O governo simplesmente não quer dar a mão à palmatória a certas exigências e justificações apresentados pelos professores, principalmente àquelas relacionadas com avaliadores externos, para que simpatias e compadrios não fossem a ordem do dia nas escolas e os professores-avaliadores não se sentissem constrangidos perante os seus pares. Facilitou a todos a existência destes Bons, a quem recebe e a quem os dá. E mais, como os professores não foram obrigados a ter aulas assistidas para serem avaliados, isso apenas lhes deu direito à nota máxima de Bom. Portanto, sem aulas assistidas os muito bons professores, os assim-assim e os maus, ficaram diluídos nesta grande percentagem apresentada. Tão simples quanto isto.
Agora levanta-se a pergunta: O que fazer então para quebrar a tradição do Bom?

E agora?

Pergunto eu.
No dia defesa da tese de mestrado, a minha arguente disse que tinha ali bom material para um doutoramento. Agradeci o elogio mas respondi que agora era tempo de pensar em mim e na minha vida pessoal. E é. Acontece que esta alminha acha que precisa de coisas novas - mais um curso, porque não? Fotografia, italiano ou espanhol, são as opções mais fortes. Mas, se calhar até não e o que me faz falta é ter noites e dias mais animados e fora da minha rotina habitual; ou então apaixonar-me...
Até ver, ando aqui assim, a tentar descobrir quem sou eu, a Sofia pós-tese.

uma foto por dia #003

...

Eu que ultimamente tenha andado em estado quase zen (pelo menos é o que dizem lá na escola, visto a minha paciência ter aumentado consideravelmente este ano, vá-se lá a saber bem porquê) ontem, quase explodi. Talvez tenha sido apenas a gota de água, que o caso não era para tanto, mas acontece que não sou santa nem a minha paciência é inesgotável e maus dias ou maus momentos acontecem a todos. Valeu-me a voz da serenidade que do outro lado acalmou as águas e me fez respirar fundo.
E pronto, nisto reconheço que saio ao meu pai, dá-me forte mas passa-me depressa que eu não sou pessoa de ficar chateada durante muito tempo. Felizmente.

uma foto por dia #002

Há coisas quase, quase perfeitas.

Vejam e oiçam.

This year, I will

Mais, aqui.


[via a pattern a day]

Movie #41

[Natural Born Killers, Oliver Stone, 1994]

Ócio, puro ócio

Eu diria que acabei o ano de 2009 em pleno ócio e comecei 2010 da mesma forma. Dormi o que quis, comi e bebi a meu bel-prazer (o que não quer dizer que tenha sido correcto) e passei estes dias assim, sem fazer nada. E soube tão bem...

uma foto por dia #001