segunda-feira, 22 de junho de 2009

objectos dispensáveis #01

O telemóvel deixou de ser um objecto essencial para mim. Desde há algum tempo que me esqueço dele na mala, em casa e ao longo do dia nem me lembro sequer que existe. Só muito de vez em quando acontece estar a remexer na mala e lembrar-me do dito cujo e lá reparo que tenho uma ou outra mensagem ou alguma chamada não atendida. É que depois tenho a mania de o ter sempre no silêncio... não gosto de ouvir telemóveis a tocar em público e evito fazê-lo.
Talvez me preocupe pouco porque sei que está ali, caso precise dele. Mesmo assim, acho que não me faz grande falta nos dias que correm. Não é um objecto indispensável, pelo menos.

14 comentários:

Ricardo disse...

Ainda me lembro quando as comunicações eram feitas apenas com rede fixa...

nuno medon disse...

olá! E eu uso os telemóveis em tom silencioso, desde 2001, se não estou em erro. O 96 comprei-o em 2006 e também está em silêncio desde o primeiro dia. Muitas vezes, eles andam em silêncio, porque as únicas pessoas que fazem com que o meu telemóvel vibre, encontro-as no msn, quase todos os dias, não tendo tanta necessidade de usar o telemóvel, como antes. E o facto de não ter nenhuma amiga especial, tipo namorada, também fazem com que o telemóvel não tenha vida. Já não recarrego o telemóvel, por opção própria há 5 meses. Só recarreguei um deles hoje, porque precisei de fazer uma chamada. É que assim o dinheiro sempre me dura mais, em vez de estar a colocar dinheiro nos telemóveis e a não usar o dinheiro. Por uma vez, já conseegui acumular 50 euros num telemóvel e 25 euros no outro. E o meu primo, disse-me que eu posso mandar 10 mensagens pelo site da vodafone, 10 mensagens por semana.... Como eu te compreendo em relação ao telemóvel!!! Actualmente, marco encontros com um amigo ou com o meu primo, pelo msn. beijos e cont de boa segunda feira para ti!

Raquel A. disse...

Eu sou exactamente ao contrário. Sinto que me falta alguma "peça" quando me esqueço do telemóvel. Sou um bocado dependente! ;)

BJS*

Lady L disse...

Eu também sinto falta do meu telemóvel. E em silêncio, está quase sempre.

São escolhas que se fazem! :)

Beijinhos

L'Enfant Terrible disse...

finalmente alguém que devolve ao telemóvel o seu verdadeiro sentido há muito esquecido!

Menos disse...

Há dias numa aula sobre tecnologia disse que o microondas me fazia mais falta do que o telemóvel. Nem imaginam a cara de espanto dos meus alunos... Mas a minha realidade!

Ana Alvarenga disse...

Felizmente, encontrei aqui pessoas que assumem tê-lo em modo de silêncio! Dependo dele profissional/ dia e noite (exigências dos tempos que correm), mas sou a única que utiliza o modo de silêncio. Os toques são uma bimbalhice, parece que todos querem mostrar um diferente...e no teatro? E no cinema? É tão bom ouvi-los tocar...

stiletto disse...

Eu sou semi-dependente do telemóvel. Não está no silêncio mas a maior parte das vezes não o ouço mas vou vejo constantemente se tenho chamadas não atendidas ou sms. E pensar que vivemos tantos anos sem telemóvel...

Maria disse...

Por acaso ando a tentar contrariar esse meu "vicio".. as mensagens grátis são as culpadas..

bjnho.

Unknown disse...

Eu estou igual. Desde que estive três meses no estrangeiro e recebia poucas chamadas, hoje em dia se não fosse pelas horas nunca o tirava da mala, e às vezes esqueço-me dele em casa e só dou conta muito depois.

Uso a internet e o telefone fixo para falar com amigos e família, por isso o telemóvel é cada vez mais dispensável. SMS só mesmo quando não tenho alternativa...

JA disse...

Eu detesto o telemóvel, só o uso porque já é indispensável, mas mesmo assim fica quase sempre em casa. E quando não fica. está no silêncio, e sem vibração.
Ás vezes é complicado quando precisam de falar comigo urgentemente, farto-me de ouvir reclamar que nunca atendoe depois gasto mais dinheiro, porque quando vejo as chamadas não atendidas tenho que ligar a saber o que se passa.
Também é giro correr a casa toda à procura do telemóvel, e mesmo que queira ligar para ele a fim de o encontrar, não vale a pena.

Fernando Eduardo Parreira disse...

O silêncio dos outros é cada vez mais a nossa forma de estar na vida.
Eu gosto assumidamente de falar; sou um exagerado na conversa, e acho que uma boa conversa é como um banho higiénico de inteligência.
(quando o é, claro)

Mas sou como a Sofia; nós, narcisistas, gostamos é de ser Nós a falar.
(e o resto é conversa)

Um beijo e um abraço;

fjjeparreira

Versos Brancos disse...

Como gostaria de dizer o mesmo que tu =)
A última vez que agarrei o tal telemovel foi a...5segundos(infeliz)
bjinho*

jc disse...

O telemóvel é fundamental para mim, dado que não uso relógio...

É uma espécie de relógio de bolso...

Abraço