quinta-feira, 28 de maio de 2009

...

Hoje parei para observar os meus meninos. Enquanto trabalhavam com os pentaminós e conversavam mais do que seria suposto, deixei-me ficar quieta no meu canto e olhei-os apenas. A primeira turma que segui durante quatro não se larga assim, de ânimo leve e agora, quatro anos depois, tudo é demasiado familiar para dizer assim adeus, quase de repente. Por isso, preparo-me entre o stress do dia-a-dia da escola e os suspiros que vão crescendo por aqui.

4 comentários:

Paladin disse...

Pois, compreendo Sofia. conheço uma pessoa da mesma profissão que ao fim de 2 anos já sente o mesmo...é um bocado amargurante e não é fácil deixar o que é nosso e que tanto demos de nós. Mas a vida é mesmo assim e fica a saúdade dos bons momentos e a gratitude do que foi feito.

beijos,

Arthas

Filipa disse...

É bonito ler a paixão e o carinho com que te referes à tua profissão e aos teu meninos. Eu sou filha de uma professora primária (agora já reformada) que durante os anos da sua carreira sempre manteve essa paixão pelo que fazia. Revejo-a, um bocadinho, nos textos que escreves. Admiro-vos por isso.

Beijinho

Joana disse...

Compreendo o que dizes... a minha prima sente o mesmo!

VM disse...

são os teus meninos...

chegaram a escola, eles cresceram a serem ensinados por ti, a formarem-se gente, quer queiras quer não foste tu que lhes deste a base, agora vais larga-los para eles correrem mundo sem saber qual será o destino deles, das meninas e dos meninos que tens pela frente todos os dias... no fundo és uma especie de mae galinha deles todos... e acredito que eles te agradecem... mas mais viram, e vais ver que tornarás a fazer tudo novamente...

um kiss.


(espero ter ajudado...)



=)