Hoje parei para observar os meus meninos. Enquanto trabalhavam com os pentaminós e conversavam mais do que seria suposto, deixei-me ficar quieta no meu canto e olhei-os apenas. A primeira turma que segui durante quatro não se larga assim, de ânimo leve e agora, quatro anos depois, tudo é demasiado familiar para dizer assim adeus, quase de repente. Por isso, preparo-me entre o stress do dia-a-dia da escola e os suspiros que vão crescendo por aqui.
4 comentários:
Pois, compreendo Sofia. conheço uma pessoa da mesma profissão que ao fim de 2 anos já sente o mesmo...é um bocado amargurante e não é fácil deixar o que é nosso e que tanto demos de nós. Mas a vida é mesmo assim e fica a saúdade dos bons momentos e a gratitude do que foi feito.
beijos,
Arthas
É bonito ler a paixão e o carinho com que te referes à tua profissão e aos teu meninos. Eu sou filha de uma professora primária (agora já reformada) que durante os anos da sua carreira sempre manteve essa paixão pelo que fazia. Revejo-a, um bocadinho, nos textos que escreves. Admiro-vos por isso.
Beijinho
Compreendo o que dizes... a minha prima sente o mesmo!
são os teus meninos...
chegaram a escola, eles cresceram a serem ensinados por ti, a formarem-se gente, quer queiras quer não foste tu que lhes deste a base, agora vais larga-los para eles correrem mundo sem saber qual será o destino deles, das meninas e dos meninos que tens pela frente todos os dias... no fundo és uma especie de mae galinha deles todos... e acredito que eles te agradecem... mas mais viram, e vais ver que tornarás a fazer tudo novamente...
um kiss.
(espero ter ajudado...)
=)
Enviar um comentário