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[daqui]

Conclusão de domingo

Depois de ler alguns blogues femininos posso dizer que me considero um sortuda no que diz respeito a ciclos hormonais. Não sofro de TPM.

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Algumas pessoas que conheço e lêem o meu blogue têm uma ideia completamente errada do que acontece nos bastidores desta casa. Quase todos acham que recebo dezenas de emails por semana, pessoas que escrevem só porque sim ou porque gostaram do que leram (ou não). Estão totalmente errados. Recebo pouquíssimos emails; um ou outro de tempos em tempos, nada mais.  E é por isso que quando chega alguma missiva com palavras simpáticas fico contente e penso que este espaço faz todo o sentido não só para mim, mas também para esses leitores.

Obrigada. Vocês sabem quem são.

Movie #39

[Stealing Beauty, Bernardo Bertolucci, 1996]

Advanced night repair

Dizem que isto é muito bom. Aliás, eu não li qualquer crítica negativa a este produto mas o que é certo é que depois de o aplicar duas vezes fiquei com o rosto cheio de pequeninas borbulhas, manchas vermelhas e uma sensação da calor a toda a hora. Valeu-me ter experimentado o produto através de uma amostra antes de o comprar...

A minha costela de Carrie veio ao de cima hoje

Hoje, depois das aulas, deu-me para ir passear a um centro comercial. Louca, não é?  Pois que há dias em que dou ares de louca e faço coisas disparatadas e hoje estava assim. Precisava de espairecer, ver montras, pensar em coisas fúteis e pavonear-me em frente ao espelho com um sem número de roupinhas giras.
Conclusão: se pudesse trazia a colecção quase toda da Zara mas fiquei-me apenas por um casaco. Sábado, se calhar, há mais. Desta vez na cidade de Lisboa e apenas para comprar prendinhas de Natal para a família e pronto, para mim que também mereço...

Em estado de ansiedade

Hoje tinha a minha prenda de Natal antecipada na caixa do correio. Já tenho data marcada para a defesa da tese de mestrado. E é em Dezembro.
:S

Pequenos (grandes) artistas

Coisas assim

A Viagem do Elefante numa imagem.
Daqui.

De Berlim, o mesmo sentimento

Eu diria que a Luzie parece eu e eu pareço a Luzie. É isto, sem tirar nem pôr. [E aqui, o post completo]

(...) and then, after work, there seriously are people who dare suggest that i’m exaggerating and that i better calm down. "it can’t have been that bad. really. you’re a teacher. how hard can it be?" people who say stuff like that annoy the hell out of me. they annoy me more than my wild students. such people make me furious. I’m telling you, some days are rough. even in elementary school. especially in elementary school. some days, all i want to do after work is hide under my blanket. some days just need to be over. because i trust that tomorrow will be better. i mean, tomorrow can’t possibly be anything like today. no day is ever the same. i know this is just one of those days. i know those days will happen every now and then, and i also know those bright and shiny and fun days are somewhere around the corner. it’s up and down and up and up and down and up. 

that’s what i love about my job.
never a dull moment in school.
countless fantastic days.
and some rough days.

Luzie, in Notes of Life

Missed connections

Um projecto fantástico! Adoro as ilustrações. Vejam mais aqui.

Eu e a minha mania em mexer nos códigos html

Hoje consegui a proeza de desformatar todos os meus blogues ao mesmo tempo.Com tempo, as casas vão sendo arrumadas.

Como se salvam palavras?

Aqui mostram que é possível.

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Tendo em conta que na minha escola já ocorreram alguns casos de Gripe A, sendo que um deles foi na minha turma e outro atingiu uma colega de trabalho, ainda não percebi como me tenho conseguido escapar à doença.

[E a dor de cabeça passou com 11 horas de sono. Non-stop.]

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Planos para este fim-de-semana?

Dormir. A ver se acaba de vez esta dor de cabeça que me consumiu a semana inteira.

Alívio

As aulas correram bem, a turma correspondeu, o dia foi calmo. Mas bom, bom, mesmo bom, foi saber que a partir de hoje os meus pais estão um bocadinho mais tranquilos. E só por isso, eu estou mais feliz.

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Acordei às 06:10 h da manhã e a primeira coisa que disse a mim própria assemelhou-se a uma asneira das grandes.
É que depois de passar a noite a sonhar que era fim-de-semana, de manhã, quando abri os olhos, era assim que me sentia, em pleno fim-de-semana. Só depois me lembrei que hoje era dia de reunião com a Sra. inspectora do Ministério da Educação. Já não dormi mais e cheguei à escola antes das 08:00 h da manhã. Só eu.

O dia em que a fragilidade se tornou um tabu

Hoje em dia parece que não se pode cair um bocadinho, não se pode e não se deve. Fica mal estarmos tristes, parecemos mais fracos e, se de fraquezas está o mundo cheio, não convém enchermos mais a caixa das tristezas.
Espera-se que se ultrapassem obstáculos, que se saltem muros e contornem problemas, que se enfrentem situações mais ou menos cruéis, difíceis, sempre, quase sempre com um sorriso nos lábios e alguma energia.
As fragilidades são sinais de fraqueza para esta sociedade e isso sim, é muito triste.

Enough. Enough now.

Isto vai parecer um verdadeiro cliché, mas é mesmo assim. O tempo faz-nos crescer e crescemos a bem ou a mal. Talvez dependa de nós mesmo e da vida que nos pesa em cima dos ombros. Mas acontece que o tempo também nos ensina a não insistir, a não nos fazermos presentes quando não somos desejados. Tentamos uma, duas vezes. Dizemos olá quase a medo, fazemos uma ou outra pergunta e, se a maior parte das vezes a indiferença é a única resposta, resta-nos fechar a porta e seguir caminho.
Saber quando parar ainda é uma grande virtude, diz-se.

Livros

Longe de polémicas e sem querer armar-me aos cucos, A Viagem do Elefante é um dos piores livros de Saramago. Eu, que o tenho como o meu escritor favorito, senti-me defraudada com este livro. É quase tão mau como A Caverna, tendo em conta que "mau", em relação ao livros de Saramago quer dizer apenas "menos bom". Mas enfim... achei-o aborrecido; acho mesmo que se nota que ele o escreveu enquanto esteve doente.
Entretanto, comecei a ler o Caim e aí sim, temos a acutilância, a ironia e a escrita tão cheia de dinâmica e energia ao qual me tem vindo a habituar. E ainda só vou a meio do livro.

Cafés de Lisboa #02

Pois, Café - Rua São João Praça, 95, Lisboa

Conheci o Pois, Café há cerca de dois anos. Estávamos no mês de Maio e uns amigos levaram-me lá. Fiquei fã. Adorei o ambiente, o mobiliário, os sofás, a variedade de livros, revistas e jornais disponíveis. Serve refeições ligeiras, tostas, saladas, bolos, tartes e uma infinidade de sumos e chás. Fica mesmo ao lado da Sé de Lisboa.
Hoje fui lá almoçar.

Eu e o pão

Poderia ser um pão destes aqui (embora dispense os mais novos, com carinhas sem pêlos) - lindo, alto, de corpo atlético, capaz de fazer imaginar as fantasias mais loucas, absurdas e até impossíveis de realizar. Poderia, pois. Eu gostava mesmo que fosse, mas não. O meu pão é de Mafra ou então alentejano. Morno, então, é de comer e chorar por mais. E se me lembrar de fazer torradinhas com manteiga daquela pouco magra, ou de o acompanhar com queijo de atabafado de cabra (do Pingo Doce, que é o meu preferido) então posso dizer-vos que como um pão inteiro.

[já ninguém chama pão a ninguém. Só eu mesmo, quando me dá para a parvoíce]

:D

[daqui]

Cafés de Lisboa #01

[Vertigo Café - Travessa do Carmo 4, Lisboa]

De vez em quando tenho algumas ideias loucas que não ponho em prática, outras vezes aparecem algumas, raras, que até podem resultar. Hoje lembrei-me disto que pouco ou nada tem de original: fotografar cafés de que gosto muito em Lisboa. Sítios bonitos, confortáveis, onde se pode lanchar e conversar um par de horas ou simplesmente ficar em silêncio, com um livro ou uma revista. Conheço alguns e quero descobrir mais. Sem periodicidade obrigatória.

Este café, para além de ser lindo, tem um bolo de chocolate de comer e chorar por mais. Mas hoje portei-me bem e só comi uma tosta de queijo brie, com pimentos, pasta de azeitonas e rúcula. A meias, para ajudar.

Coisas boas

É ter um aluno autista que me abraça, sorri e esconde a cara com as mãos quando falo com ele a desafiar-me para a brincadeira. É aquele momento em que se agarra a mim antes de se ir embora para encostar a cara à minha (a forma dele de dar um beijo). É estar com ele em plena sala de aula e enquanto lhe digo "faz o trabalho" com firmeza, ele imita-me e, pela primeira vez, fala.

Faz. Tão simples quanto isto, tão pouco, e no entanto, uma vitória tão grande.

[Precisava tanto disto hoje, de coisas boas]

Coisas da escola

Mais uma vez, para a semana, teremos inspecção no Agrupamento onde trabalho. E adivinhem lá quem foi escolhida para ser uma das professoras que irá falar com os senhores inspectores? Pois claro... eu. Em cinco anos que estou naquela escola já é a terceira vez que irei estar cara-a-cara com os senhores do Ministério da Educação. Entusiasmante... :S

A morte saiu à rua num dia assim

E levou o meu tio-avô Manuel.
A aldeia parou para se despedir dele e eu ainda não estou em mim. Maldita doença.

Como um post pode ser muito adequado a um determinado estado de espírito ou então, como este post podia ser muito meu também

As decepções, por definição, vêm donde menos se espera. São como os pianos de cauda, encordoados em aço com teclas de marfim, que nos caem do céu em plena praça. Não nos fazem mossa, simplesmente acabam connosco. Há quem se julgue mais prevenido ou atento; quem ande de capacete, colete e caneleiras especiais, mas isso dá trabalho e não atalha deslealdade. Ninguém está verdadeiramente preparado para viver com elas, mas se conseguirmos dirimir uma simples relação de coexistência, poderemos manter uma certa dignidade e, com sorte, erigir carapaça.

Paulo Abreu e Lima
in Contrafeito

Hoje

Professora, podemos dançar kuduro?

[E depois tapou a boca, envergonhado]

Bring it to life

Aprendizagem da leitura e da escrita #02

Os textos livres surgem a partir da "Hora das Novidades". É um momento que acontece todas as segundas-feiras, logo depois de fazerem as tarefas diárias e destina-se às comunicações dos alunos. Ali, as crianças aproveitam para falar do seu fim-de-semana ou de outros aspectos da sua vida, escolar ou não. Também podem levar objectos, livros, desenhos, trabalhos que tenham feito para mostrar aos colegas e à professora. Normalmente escrevo aquilo que contam no quadro (cerca de 6/7 textos, embora haja mais crianças a participar nesta actividade). Os textos são votados anonimamente por todos e aquele que tiver mais votos, será trabalhado durante os quinze dias seguintes.

Depois há todo um trabalho que é realizado sobre o texto em si e que permite que as crianças percebam uma série de aspectos importantes tais como a lateralidade da escrita, a função referencial da escrita e a sua linearidade. Além disso é muito importante que a criança perceba a diferença entre um texto, uma frase, uma palavra, uma sílaba e uma letra e é também esse um dos objectivos que me leva a trabalhar desta forma.

Paralelamente a este trabalho, surgem actividades de sistematização da leitura/escrita destinadas a desenvolver outras competências. Por exemplo: a recomposição do texto recortado em palavras; a relação das frases ou palavras do texto outros textos trabalhados anteriormente; a relação entre as palavras e as respectivas ilustrações( realizadas ou não pelos alunos); a construção de listas de palavras e de dicionários ilustrados; a descoberta de palavras comuns em listas diferentes; a descoberta de palavras dentro de outras; a partição de palavras nas sílabas correspondentes; a combinação de sílabas de diferentes palavras para chegar à formação de novas palavras e a substituição e a comutação de letras.

Hoje começámos a dividir as palavras nas suas sílabas ou bocadinhos (eles enganam-se muito e ainda dizem "sibalas" :D) e a partir de agora todo o trabalho de descoberta da leitura e da escrita vai ser ainda mais motivante. Para mim e para eles.

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Durmo pouco e ultimamente durmo menos ainda. Raros são os dias em que me deito antes da 01:00 h e tendo em conta que me levanto todos os dias às entre as 06:30 h e as 07:00 h, posso dizer que até eu estou admirada com a minha própria energia. Não bebo café, redbull, coca-cola ou chá preto e muito menos ando a fazer como alguns estudantes que se encharcam de comprimidos na esperança de terem níveis mais elevados de concentração.

Não. Durmo pouco e até ver, consigo fazer uma vida mais ou menos normal, apesar de chegar à sexta-feira com mais cansaço que o habitual. Hoje e por acaso, calhei ir parar ao site da Associação portuguesa do sono e fiz este teste. Acontece que tenho um sono sem qualidade e preciso de mudar isso. É por isso que a partir de hoje (amanhã aliás, que agora já passa da meia-noite) tenho que passar a deitar-me antes da meia-noite e seguir estas dicas. Dê por onde der.

Ora oiçam

(...)

But somewhere
I lost count of my own
And somehow
I must find it alone

(...)

Às vezes mudamos e mudamos e voltamos ao mesmo sítio

É a chamada volta de 360 graus.
Como se só agora soubesse que as formas do pensamento podem ser mais redondas e descobrisse, pela primeira vez, que os vértices da vida podem ser menos agrestes do que parecem e trazer coisas boas. E é disso que preciso, de coisas boas. Para mudar e voltar a mudar e ir de novo até ao sítio de onde parti, um local chamado optimismo.

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A minha grande dificuldade em alguns dias é manter-me quieta enquanto espero pelo comboio. É que naqueles dias em que não me apetece ler, os phones vão nos ouvidos desde que saio de casa e quando chego à estação já vou embalada por ritmos mais ou menos agitados.
Portanto, se virem alguém a abanar-se timidamente e quase, quase a fazer figuras tristes antes das oito da manhã, numa dessas estações da linha de Sintra, sou eu. E digam olá, sff.

Há um ano

...já tinha acendido a lareira. Hoje ando de manga curta.

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Sobre o amor.

Are you the favorite person of anybody?

[Conseguem responder?]