...é um instrumento perigoso. Depois de ler as instruções lá me decidi a utilizá-la pela primeira vez ainda que estivesse cheia de medo da dita me rebentar em plena cozinha. Mas era um crime mantê-la guardada mais tempo dentro do armário, quando até posso poupar algum tempo na cozinha, agora que estou feita numa dona de casa exemplar (mas a fingir).
Diga-se de passagem que a coisa até correu mais ou menos bem. Fez um barulho assustador (mas previsível) a meio da cozedura, baixei o lume e fiquei à espera que o tempo necessário passasse enquanto me ocupava com os afazeres de um sábado de manhã.
E o que cozinhei?
Grão, meio quilo de grão que deixei a demolhar ontem à noite e que agora vai servir para um sopinha de grão e espinafres e para acompanhar uma refeição de bacalhau.
E neste momento cheira aos domingos em casa dos meus pais, aos domingos em que me levantava mais cedo para ir comprar o DN e a minha mãe já estava na cozinha a preparar o almoço que começava tarde.
[Há coisas que nunca mudam]
E o grão até ficou bem cozido.
3 comentários:
a panela de pressão não é um bicho de sete cabeças ;)
mas não faças como uma amiga minha que decidiu cozer espinafres na panela de pressão, para ser mais rápido (??). e ao fim de dez minutos a panela re-ben-tou literalmente. os espinafres ficaram colados à tampa, impedindo o vapor de sair, aumentou a pressão lá dentro e a panela rebentou mesmo, partindo alguns azulejos da cozinha e tudo!
uso-a pouco, ou melhor em pressão uso-a pouco. cozo as leguminosas na panela, mas sem tampa para ir retirando a espuma que vai criando (que diminui a fermentação nos leguminosas no nosso organismo).
Sim, não foi difícil. Obviamente que não iria cozer espinafres na panela de pressão!
Mas explica lá melhor isso da fermentação...
olha sofia, deixei a resposta ao lume: http://ao-lume.blogspot.com/2008/03/as-leguminosas.html
excedi-me e acabei por escrever mais do que o inicialmente pensado. mas não faz mal, são sempre dicas úteis.
:)*
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