domingo, 6 de janeiro de 2008

Sobre a nova lei do tabaco

(...)

O pior de tudo isto é a pacovice provinciana de um país que, cinco meses e meio após a aprovação da lei, acorda para a realidade como se lhe tivessem decretado de surpresa as novas regras e como se leis como esta - e mais rigorosas que esta - não estivessem em vigor, há anos, noutros países, onde, diz-se, parece que também há casinos, e discotecas, e restaurantes, e cafés, e pubs e, imagine-se, fumadores. E onde, consta, ninguém foi à falência ou se suicidou.

Fernanda Câncio
[aqui o artigo completo]

P.S - Ainda sobre esta questão e principalmente para aqueles que fumam, há este blog.


2 comentários:

Hugo disse...

É de facto um excerto elucidativo da forma como muita gente vê esta questão da proibição.
Até parece que foi tudo apanhado de surpresa...

pu pu pi tu disse...

Assino o comment acima e o artigo da Fernanda Câncio.
Parece que foi tudo apanhado de surpresa e para além disso, parece que é uma proibição gravíssima.
Não somos nós que estamos sempre a dizer mal de nós próprios e a elogiar os outros países? Então agora vamos começar a fazer como eles, não fumamos em certos lugares e já agora também podíamos deixar de escarrar/cuspir para o chão, mandar papéis, plásticos e afins para o chão, apanhar o cócó do cãozinho do chão, não cortar as unhas nos transportes públicos, etc, etc.

Ouvia no outro dia o Miguel Sousa Tavares muito indignado com esta lei do tabaco, dizia ele que tem todo o direito em fumar... e tem, claro que tem! e as pessoas que estão perto dele têm todo o direito de não fumar... digo eu.